Pensando a infância nos contextos atuais: uma leitura a partir do conceito de Indústria Cultural<br>Pondering infancy in current contexts: a reading based on the concept of the Cultural Industry
Resumo
Uma compreensão de infância, hoje, quer seja nas práticas comuns de sala de aula, quer seja nas atividades acadêmicas, vincula-se à questão da retomada de alguns desdobramentos que a referida temática tomou no decorrer da história. Aqueles que não fazem esse processo costumam acusar para o fato de que a infância está desaparecendo; outros chegam, até mesmo, postular a morte da infância. Os pais e educadores que mantém os primeiros contatos com as fases iniciais da infância, falam em crise da infância. O que importa aqui, é afirmar um certo espanto em relação às atitudes infantis que presenciamos cotidianamente. A impressão que temos, é que os adultos se afastaram da infância que estava em seu próprio interior e a vêem com estranheza. Mas será que isso sempre foi assim? Como a infância era vista na Grécia Antiga e no período medieval? Desde quando podemos diferenciar as crianças da infância como um período ou fase especificamente que merece de cuidado e atenção? Qual a contribuição de Rousseau na abordagem da Infância? E hoje, que possíveis relações podemos estabelecer entre a infância contemporânea e a chamada Indústria Cultural? Quais são os maiores desafios para pensarmos a infância hoje? O objetivo deste estudo consiste no enfrentamento dessa problemática, no sentido de estabelecer alguns esclarecimentos e desafios para quem possa interessar e apontar para a forte influência que a chamada Indústria Cultural mantém no universo infantil.
PALAVRAS-CHAVES: Infância. Desaparecimento. Indústria Cultural.
An understanding of childhood today, whether in classroom or academic activities, is linked to how the theme has changed over history. Those who do not study history maintain that childhood is disappearing. Others even postulate the death of childhood. Parents and educators who have the first contacts with the initial phases of childhood speak about the crisis of childhood. What is of interest here is the surprise in relation to childhood behavior we witness daily. We have the impression that adults have separated themselves from the childhood withinthem and have difficulty seeing it. But was it always like this? How was childhood seen in Ancient Greece and in the medieval period? Since when can we differentiate childhood as a period or specific phase that deserves care and attention? What is Rousseau’s contribution to an understanding of Childhood? What possible relations can we establish between contemporary childhood and the so-called Cultural Industry? What are the greatest challenges for us in thinking about childhood today? The purpose of this study is to face this problem in order to provide some explanations and challenges for those who have an interest in identifying the strong influence that the so-called Cultural Industry has on childhood.
KEY WORDS: Childhood. Disappearance. Cultural Industry.
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