Memoria Crochet

cultura afectiva en objetos biográficos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/25944630522021069

Palabras clave:

Memoria afectiva, Objetos biográficos, Artesanías de crochet

Resumen

Cualquier objeto puede convertirse en objeto biográfico a partir de la construcción de los
hechos, el tiempo y el entorno donde fue insertado, en relación a la vida humana. Comprender
la importancia de las relaciones afectivas entre el ser humano y sus objetos biográficos
cotidianos es el principal objetivo para el desarrollo de este trabajo. También busca identificar
la relevancia de las relaciones afectivas entre las personas, a través del crochet y sus
reflejos positivos para la memoria colectiva. Esta investigación bibliográfica, cualitativa,
que, de manera expositiva, recrea un contexto teórico. Utilizando enfoques metodológicos
MOURÃO; OLIVEIRA, Memória, 2021, v. 5 n. 2, ISSN 2594-4630, pp. 31 - 50 33
del diseño social, utiliza estudios de artículos y otros productos científicos. Las relaciones
afectivas que se instalan entre el ser humano y estos objetos, también pueden definir el
tiempo, el lugar, la historia de vida de un individuo o grupo social, en definitiva, situar el
territorio. La artesanía en crochet se puede hacer en grupo y, en consecuencia, debido a
la dedicación del grupo, se convierte en una tradición. Se observó que el crochet se puede
aplicar a cualquier objeto, siempre y cuando se utilice el potencial creativo y la búsqueda de
materiales. Para servir al trabajo colectivo, se buscan materias primas en la región. Impulsa
el movimiento de revalorización del “hecho a mano”. De esta forma, se hace posible insertar
relaciones afectivas con objetos, lugares y toda la historia de vida de un individuo o grupo
social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Nadja Maria Mourão, Universidade do Estado de Minas Gerais

Doutora em Design, pela UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais, Linha de pesquisa Tecnologia Social e Design Inclusivo; possui Mestrado em Design - UEMG (2011); Pós-Graduação em Arte Educação pela UEMG - Faculdade de Educação; Bacharel em Design de Ambientes, pela Fundação Mineira de Arte Aleijadinho - Escola de Artes Plásticas. Atualmente é membro do CEDTec - Centro de Estudos de Design e Tecnologia da UEMG / Linha: Cultura, Aspectos Socioeconômicos, Sustentabilidade e Gestão da inovação – Membro da Equipe de Coordenação do Programa "Comunidades Criativas das Geraes" e do “Librário: Libras na Escola e na vida”. Professor titular da UEMG/Escola de Design, coordenadora das pesquisas: “Tecnologia Social e Design para Todos” e “Tecnologia Social para cegos”; possui experiência na área de Educação, com ênfase em Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Tecnologia Social, Design, Sustentabilidade, Cultura e Economia Criativa.

Ana Célia Carneiro Oliveira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Mestra em Design (PPGD/UEMG), Pós-Graduação em Arte Educação (FAE/UEMG), Bacharelado em Design de Ambientes (FUMA/MG). Professora pesquisadora Centro de Estudos em Design de Ambientes da Escola de Design (CEDA/ED/UEMG) e membro Suplente do Colegiado do mesmo curso. Pesquisadora associada do Centro do Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC) e Líder de da linha de Pesquisa 3: Dinâmicas socioterritoriais e culturais da/na América Latina.

Citas

BARROSO, Eduardo Neto. O que é artesanato.(1996). Disponível em: http://www.fbes.org.br/biblioteca22/artesanato_mod1.pdf. Acesso em: 14 fev. 2021.

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. Tradução de Zulmira Ribeiro Tavares. São Paulo: Perspectiva, 2000.

BORGES, Adélia. Design + Artesanato: o caminho brasileiro. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2011.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

BUSSAB, Vera Silvia Raad. Afetividade e interação social em crianças: perspectiva psicoetológica. 2003. Tese (Livre-docência em Psicologia) - Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

CANDAU, Joël.Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2011.

CARLI, Ana Mery Sehbe; Battistel, Mariela; Lain, Lawrence; Rucker, Úrsula.Redige. v. 2, n. 02, ago. 2011.

CERQUEIRA, Fábio Vergara. Novas diretrizes para a proteção do patrimônio: a diversidade cultural e o imaterial. Métis: história & cultura, Caxias do Sul, v. 12, p.40-63, dez. 2012.

DIAS, Maria Esther Barbosa. As Areias Coloridas do Litoral Cearense Modeladas por Sábias Mãos. O público e o privado - Revista do PPG em Sociologia da Universidade Estadual do Ceará - UECE, n.2. 2003.

DIGBY, Simon. Export industries and handicraft production under the Sultans of Kashmir. Indian Economic and Social History Review [S.I.], v. 44, n. 4, p. 407-423, Oct-Dec 2007.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo. Atlas. 1991.

KELLY, Veras Emanuelle. Design e artesanato: um diferencial cultural na indústria do consumo. ACTAS DE DISEÑO, vol. 1, 2007, p. 01-15.

LAMPEN, Alle. Handcraft in Europe. From the late Middle Ages to the early modern period. ZeitschriftFur Historische Forschung [S.I.], v. 28, n. 4, 2001, p. 595-598.

LE BRETON, David. As paixões ordinárias. Antropologia das emoções. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2009.

LE GOFF, Jacques. História e memória. 5. ed. Campinas, SP: UNICAMP, 2003.

LEITE, Pedro Pereira. Olhares Biográficos: A Poética da Intersubjetividade em museologia. Lisboa: Marca d’Agua, 2012.

LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. Trad. Mario Vilela. São Paulo: Barcarolla, 2004.

MACIEL, Maria Esther. A memória das coisas: ensaios de literatura, cinema e artes plásticas. Rio de Janeiro: Lamparina, 2004.

MAGNOLIAS CROCHETERIA. Quadradinhos da vovó - Granny Squares. Disponível em: https://magnoliasblogbr.wixsite.com/magnolias/post/2017/08/25/quadradinhos-da-vov%C3%B3-granny-squares. Acesso em: 20 fev. 2021.

MATURANA, Humberto.Emoções e linguagem na educação e na política. 3ª Reimpressão, Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

MENESES, José Newton Coelho. Património e Memória.UNESP – FCLAs – CEDAP, v. 5, n.2, dez. 2009, p. 19-33.

MOURÃO, Nada Maria; OLIVEIRA, Ana Célia Oliveira. Memória afetiva e o artesanato religioso em Minas Gerais. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.2, p. 14261-14278 feb. 2021.

NORMAN, Arthur Donald. Design emocional. Por que adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia. Rio de janeiro: Rocco, 2008.

OLIVEIRA, Ana Célia Carneiro; MOURÃO, Nadja Maria; CASTRO, Flavia Neves de Oliveira. Design e o crochetar no universo feminino. In: Colóquio Internacional de Design, vol 8, nº 5, Editora Blucher, 2020.

PAVIANI, Jayme. Estética mínima: notas sobre a arte e literatura. 2. ed. Porto Alegre: EDIPU-CRS, 2003.

SELIGMAN, Martin. Positive psychology, positive prevention, and positive therapy. In C. R. Snyder, & S. J. Lopez (ed.), Handbook of positive psychology. New York: Oxford University Press, 2002, p. 3-9.

SILVA, Bruna Vilas Bôas da. Crochê: O resgate cultural e seus arsenais na prática do designer de moda. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso Tecnologia em Design de Moda - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Apucarana, 2015.

THE CLACK. Woman Crocheting. Pierre-Auguste Renoir. Disponível em: https://www.clarkart.edu/artpiece/detail/woman-crocheting. Acesso em 20 fev. 2021.

THOMPSON, Edward Palmer. Senhores e caçadores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

TUACASA. Disponível em: https://www.tuacasa.com.br/almofada-de-croche/. Acesso em: 20 fev. 2020.

VERGARA, Sylvia; SILVA, Heliana. Organizações artesanais: um sistema esquecido na teoria das organizações. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, v. 6, n. 3, p.32-38, 2007.

VIVIDECORA. 55 inspirações de colcha de crochê + dicas para fazer e usar o seu. Postado em: 9 maio 2018.Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/revista/colcha-de-croche/. Acesso em: 20 fev. 2021.

Publicado

2021-06-01

Cómo citar

MOURÃO, Nadja Maria; OLIVEIRA, Ana Célia Carneiro. Memoria Crochet: cultura afectiva en objetos biográficos. Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, Florianópolis, v. 5, n. 2, p. 69–88, 2021. DOI: 10.5965/25944630522021069. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/19746. Acesso em: 17 jul. 2024.