A moda e a decolonialidade: encruzilhadas no sul global
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630622022e0146Palabras clave:
teoria da moda, decolonialidade, encruzilhadasResumen
O artigo apresenta um debate teórico sobre as ideias que dialogam com a perspectiva decolonial aplicada à moda, assim como trazer os desenvolvimentos teóricos arrolados no contexto do Sul global. Para tanto, emprega-se um conjunto de autores da área de moda que vem, desde meados dos anos 1990, realizando uma crítica importante a determinados conceitos que formam a base de reflexão da disciplina, como é o caso da própria noção de moda. Assim, o artigo tem o objetivo de questionar o sistema de autorização da moda e o pressuposto de que ela seria um exclusivo ocidental. A crítica se direciona à matriz colonial de pensamento que produz e reproduz uma divisão binária entre os povos, submetidos à classificação que os opõe entre “com moda” ou “sem moda”.
Descargas
Citas
ALMANN, Jean. Introduction. In.: ALMANN, Jean. Fashioning Africa: Power and the Politics of Dress. Bloomington, IN. Indiana Press. 2004;
BARTHES, Roland. Sistema da moda. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1979;
BECKER, Howard. Mundos da Arte. Lisboa: Livros Horizontes, 2010;
BELFANTI, Carlo Marco. Histoire culturelle de la mode. Paris: IFM, 2014.
CRAIK, Jennifer. The Face of Fashion: Cultural Studies in Fashion. Londres: Routledge, 2003;
DIAS, Jamille P. e CAMARGO, Raquel. Nota da tradução. In.: VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020;
FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008;
KAWAMURA, Yuniya. Fashion-logy: An Introduction to Fashion Studies (Dress, Body, Culture). Londres: Berg Publisher. 2005; MAUSS, Marcel. As técnicas do Corpo. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003;
NIESSEN, Sandra. Afterword: re-orienting fashion theory. In.: NIESSEN, Sandra, LESHKOWICH, Ann Marie et all. Re-Orienting Fashion: The Globalization of Asian Dress. Londres: Berg Publishers, 2003;
ROVINE, Victoria. Viewing Africa through Fashion. In.: Fashion Theory, V. 13, I. 2, June 2002. Oxford: Berg, 2009;
SANT’ANNA, Mara Rúbia. Teoria da moda: sociedade, imagem e consumo. 2ª edição. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2016;
SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Fogo no mato: a ciência encantada das Macumbas. Rio de Janeiro: Mórula Editoral, 2018;
RAINHO, Maria do Carmo. A cidade e a moda. Brasília: Editora UnB, 2002;
SANTOS, Heloisa H. O. Uma análise teórico-política decolonial sobre o conceito de moda e seus usos. Modapalavra e-periódico. v. 13 n. 28 (2020): Variata. Disponível em: https://www.revistas.udesc.br/index.php/modapalavra/article/view/15948>.Acesso em: 31 jan. 2021;
VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2020. Edição do Kindle;
VOLPI, Maria Cristina. Estilo urbano: modos de vestir na primeira metade do século XX no Rio de Janeiro. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2018;
LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Carolina Casarin, João Dalla Rosa Júnior, Heloisa Santos, Carla Aparecida Costa, Michelle Medrado

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
-
Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia CreativeCommonsAttribution 4.0 Internacional, que permite:
1. Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier formato o soporte para cualquier propósito, incluso comercial.
2. Adaptar — remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se respeten los términos de la licencia.Bajo los siguientes términos:
1. Atribución — Debe otorgarse el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado modificaciones. Esto debe hacerse en cualquier circunstancia razonable, pero sin sugerir que el licenciante aprueba el uso del material.
2. Sin restricciones adicionales — No se pueden aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otros hacer algo que la licencia permita. - Plagio, en todas sus formas, constituye un comportamiento anti-ético de publicación y es inaceptable. Esta revista utiliza el software iThenticate de control de semejanza".

