Cinema e Educação Especial: Debates em gênero e inclusão através da série Percy Jackson

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/244712671122025051

Palavras-chave:

Cultura Visual, Cinema, Educação Especial, Artes

Resumo

O presente texto corresponde as experiências realizadas com acadêmicas do Curso de Educação Especial, através de uma disciplina em Artes Visuais. Sendo assim, a discussão é embasada a partir da Perspectiva Educativa da Cultura Visual (Hernández, 2000) com o intuito de movimentar discussões por meio de proposições artísticas acionadas a partir das imagens do cinema. Por meio disso, movimentou-se diálogos acerca de questões de gênero e inclusão (Louro, 2013) junto às docentes em formação do curso de Educação Especial. Os resultados sinalizam a importância de levar obras como Percy Jackson para a sala de aula, especialmente no contexto da educação inclusiva, pois assim,o/a educador/a pode estimular discussões sobre diversidade, mostrando que suas diferenças podem ser, na verdade, suas maiores forças. Assim, o cinema torna-se uma ponte entre a ficção e a realidade, promovendo reflexão, pertencimento e inclusão no âmbito de formação de profissionais da educação.

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Biografia do Autor

Lucas de Bárbara Wendt, Universidade Federal de Santa Maria

Graduado em Pedagogia (UFSM/RS). Mestrando em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria.

Adineia Araujo da Silva, Universidade Federal de Santa Maria

Mestra e Doutoranda em Educação (UFSM/RS). Bacharel e Licenciada em Desenho e Plástica (UFSM/RS). 

Valeska Fortes de Oliveira, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora Titular do Departamento de Fundamentos da Educação. 

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Publicado

26-09-2025

Como Citar

WENDT, Lucas de Bárbara; SILVA, Adineia Araujo da; OLIVEIRA, Valeska Fortes de. Cinema e Educação Especial: Debates em gênero e inclusão através da série Percy Jackson . Revista Apotheke, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 051–066, 2025. DOI: 10.5965/244712671122025051. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/26401. Acesso em: 28 set. 2025.