Morfofisiologia de plantas de couve manteiga sob concentrações de húmus líquido
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711842019438Palavras-chave:
adubação orgânica, Brassica oleracea, fotossíntese líquidaResumo
A couve manteiga (Brassica oleracea var. acephala L.) pertence à família Brassicaceae e vários estudos têm demonstrado as variações ocorridas nas trocas gasosas entre as plantas e a atmosfera, em virtude de práticas ou de tratamentos aplicados às culturas agrícolas, com consequentes estados de estresse e reflexos negativos sobre os processos metabólicos das plantas. Além de ser uma opção para quem busca produção orgânica, o húmus líquido é uma estratégia econômica e eficiente que com inúmeros benefícios, tanto econômicos quanto agronômicos. Neste sentido, objetivou-se, avaliar algumas variáveis fisiológicas e morfológicas em plantas de couve, com concentrações de húmus líquido. O experimento foi conduzido em ambiente protegido na área experimental do setor de Horticultura e Controle Biológico pertencente à UNIOESTE, no município de Marechal Cândido Rondon, PR. Os tratamentos foram constituídos por cinco doses de húmus líquido (0, 5, 10, 15 e 20%). A adubação com o húmus líquido influenciou significativamente a fotossíntese líquida, concentração interna de CO2 e eficiência do uso da água. Massas secas de caule, folha e total não foram influenciadas pelos tratamentos. O número de folhas por planta e a área foliar foram afetadas pelas concentrações de húmus líquido. Apesar das variáveis transpiração e condutância estomática não terem apresentado diferença significativa, os demais parâmetros apresentaram resultados positivos em relação ao acréscimo de húmus líquido. Entretanto, o maior número de folhas por planta não influenciou na taxa de assimilação de CO2.
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