Ocorrência de doenças infecciosas em gatos do Planalto Catarinense

Autores

  • Giovana Biezus Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Renata Assis Casagrande Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Paulo Eduardo Ferian Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Marília Gabriela Luciani Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Juliana Regina de Souza Veterinária Autônoma, Jaraguá do Sul, SC, Brasil.
  • Suelen Dal Pozo Veterinária Autônoma, Curitiba, PR, Brasil.
  • Cristiane Borges Vargas Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.
  • Thierry Grima de Cristo Universidade do Estado de Santa Catarina, Lages, SC, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711722018235

Palavras-chave:

FeLV, vírus, felinos, agentes infecciosos, Vírus da Leucemia Felina

Resumo

Os gatos estão entre os animais de estimação mais comuns no mundo inteiro e é cada vez mais estreito o seu convívio com os humanos, o que torna os estudos epidemiológicos relativos às doenças que afetam essa espécie de grande importância. Portanto, este trabalho teve como objetivo determinar a ocorrência de doenças infecciosas em gatos atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), no município de Lages, assim como identificar os principais sinais clínicos apresentados por cada uma destas. Para isso, foram revisados 825 prontuários de consultas clínicas de gatos, arquivados no HCV, do período de fevereiro de 2013 a julho de 2015. Dentre os prontuários revisados, 20/825 (2,42%) apresentaram diagnóstico definitivo de doenças infecciosas. A distribuição das enfermidades classificadas como infecciosas foram as seguintes: virais 12/20 (60,00%); bacterianas 4/20 (20,00%); fúngicas 3/20 (15,00%) e causadas por protozoário 1/20 (5,00%). Dentre as doenças infecciosas, a mais ocorrente foi com o vírus da leucemia felina (FeLV) [12/20 (60,00%)], cujas manifestações clínicas encontradas foram a anemia [6/12 (50,00%)], seguida pela leucemia [4/12[(33,33%)] e pelo linfoma [2/12(16,67%)]. Também foi obtida a ocorrência das doenças infecciosas de acordo com alguns critérios de seleção, como raça, idade, sexo, acesso à rua, contato com outros animais e status de vacinação. Gatos machos, não vacinados, com acesso livre à rua e contato direto com outros felinos estiveram em maior número dentre os doentes, o que demonstra a íntima relação da falta de cuidados básicos de saúde desses animais com a ocorrência das doenças infecciosas na espécie.

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Publicado

2018-05-09

Como Citar

BIEZUS, Giovana; CASAGRANDE, Renata Assis; FERIAN, Paulo Eduardo; LUCIANI, Marília Gabriela; SOUZA, Juliana Regina de; POZO, Suelen Dal; VARGAS, Cristiane Borges; CRISTO, Thierry Grima de. Ocorrência de doenças infecciosas em gatos do Planalto Catarinense. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 17, n. 2, p. 235–240, 2018. DOI: 10.5965/223811711722018235. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/8820. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Animais e Produtos Derivados

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