Distância genética entre cultivares de arroz irrigado em experimentos conduzidos a campo e em casa de vegetação

Autores

  • Eduardo Anibele Streck Embrapa Clima Temperado
  • Paulo Henrique Karling Facchinello Embrapa Clima Temperado
  • Gabriel Almeida Aguiar Embrapa Clima Temperado
  • Tuise Kuhn Krüguer Embrapa Clima Temperado
  • Ariano Martins de Magalhães Júnior Embrapa Clima Temperado

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711732018505

Palavras-chave:

Oryza sativa, variabilidade genética, dissimilaridade genética, caracteres agronômicos, caracterização morfológica

Resumo

Objetivou-se nesse estudo estimar a distância genética com base em distintos caracteres fenotípicos e descritores agronômicos, em experimentos a campo, em casa de vegetação e análise conjunta de ambientes em arroz irrigado. Neste estudo foram avaliados 16 genótipos de arroz irrigado em experimentos a campo e em casa de vegetação. Nas duas condições experimentais foram mensurados 24 caracteres, sendo, 16 considerados quantitativos e oito considerados qualitativos. A partir dos dados fenotípicos foram obtidas três matrizes de distâncias de Mahalanobis (baseadas nos caracteres mensurados a campo, casa de vegetação e análise conjunta), que posteriormente originaram três dendrogramas, utilizando o método de agrupamento das médias das distâncias (UPGMA – Unweighted Pair Group Method using Arithmetic averages). A associação das matrizes de distância genética foi realizada pelo teste de Mantel. Assim, as estimativas da distância genética utilizadas, mostraram-se adequadas no agrupamento dos genótipos, evidenciando estreita distância genética entre as cultivares de arroz irrigado avaliadas. As matrizes de distância genética entre os genótipos com base nos caracteres qualitativos aferidos a campo, em casa de vegetação e a conjunta de ambos os ambientes, evidenciaram associação elevada entre si. Existe efeito do ambiente em caracteres de herança genética quantitativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Anibele Streck, Embrapa Clima Temperado

Ariano Martins de Magalhães Júnior, Embrapa Clima Temperado

Pesquisador Embrapa

Referências

BEACHELL HM et al. 1972. IRRI’s international breeding program. In: International Rice Research Institute. Rice Breeding. Philippines: Los Banõs. p. 89-106.

BRESEGHELLO F & COELHO ASG. 2013. Traditional and Modern Plant Breeding Methods with Examples in Rice (Oryza sativa L.). Journal of Agricultural and Food Chemistry 61: 8277-8286.

BRONDANI C et al. 2006. Determination of genetic variability of traditional varieties of Brazilian rice using microsatellite markers. Genetics and Molecular Biology 29: 676-684.

CRUZ CD. 2013. GENES - a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum. Agronomy 35: 271-276.

GOWER JC. 1971. A general coefficient of similarity and some of its properties. Biometrics 27: 857-874.

HARTWIG I et al. 2007. Variabilidade fenotípica de caracteres adaptativos da aveia branca (Avena sativa L.) em cruzamentos dialélicos. Ciência Rural 37: 337-345.

HOSAN SM et al. 2010. Genetic divergence in landraces of bangladesh rice (Oryza sativa L.). A Scientific Journal of Krishi Foundation. The Agriculturists 8: 28-34.

LEE I et al. 2011. Genetic dissection of the biotic stress response using a genome-scale gene network for rice. Proceedings of the National Academy of Sciences 108: 18548-18553.

MAGALHÃES JÚNIOR AM. 2007. Recursos genéticos de arroz (Oryza sativa L.) no Sul do Brasil. Tese (Doutorado em Agronomia). Pelotas: UFPel. 160p.

MANTEL N. 1967. The detection of disease clustering and a generalized regression approach. Cancer Research 27: 209-220.

RANGEL PHN et al. 1996. Base genética das cultivares de arroz (Oryza sativa L.) irrigado do Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira 31: 349-357.

ROHLF FJ. 2000. NTSYS-pc: numerical taxonomy and multivariate analysis system, version 2.1. Exeter Software Setauket, New York.

SOKAL RR & ROHLF FJ. 1962. The comparison of dendrograms by objective methods. Taxon 11: 30-40.

STRECK EA et al. 2017. Variabilidade fenotípica de genótipos de arroz irrigado via análise multivariada. Revista Ciência Agronômica 48: 101-109.

TERRES AL et al. 2004. Melhoramento genético e cultivares de arroz irrigado. In: GOMES A da S & MAGALHÃES JÚNIOR AM. (eds.). Arroz Irrigado no Sul do Brasil. Pelotas: Embrapa Clima Temperado. p.161-235.

TERRES AL et al. 1999. Arroz irrigado no Rio Grande do Sul: generalidades e cultivares. Pelotas: Embrapa Clima Temperado. 58p. (Circular Técnica 14).

Downloads

Publicado

2018-11-14

Como Citar

STRECK, Eduardo Anibele; FACCHINELLO, Paulo Henrique Karling; AGUIAR, Gabriel Almeida; KRÜGUER, Tuise Kuhn; MAGALHÃES JÚNIOR, Ariano Martins de. Distância genética entre cultivares de arroz irrigado em experimentos conduzidos a campo e em casa de vegetação. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 17, n. 4, p. 505–514, 2018. DOI: 10.5965/223811711732018505. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/7616. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)