Detecção de Colletotrichum lindemuthianum em sementes do banco de germoplasma de feijão da Universidade do Estado de Santa Catarina
Palavras-chave:
Antracnose, Patologia de sementes, Phaseolus vulgaris.Resumo
Sementes de feijão do banco de germoplasma da Universidade do Estado de Santa Catarina (BAF/UDESC), Lages, SC, colhidas nas safras agrícolas 2008/09 e 2009/10, foram utilizadas em teste de sanidade de sementes com o objetivo de avaliar a incidência do fungo Colletotrichum lindemuthianum. Foram testados como substratos os meios de cultura Batata-Dextrose-Ágar (BDA+A) e V-8 (suco de tomate) e o método do Papel de Filtro. Utilizaram-se 17 e 13 acessos de feijão em 2009 e 2010, respectivamente, incluindo, nos dois anos, quatro cultivares comerciais: Pérola, BRS-Supremo, SCS 202 Guará e IPRUirapuru. Para cada material analisado foram utilizadas 200 sementes, dispostas em quatro repetições de 50 sementes. As sementes foram incubadas durante dez dias em câmara de crescimento com fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 21°C. O fungo C. lindemuthianum não foi detectado nos acessos BAF51 e BAF86 analisados em 2009. O meio V8 apresentou-se como melhor método de detecção e a cultivar SCS 202 Guará apresentou maior incidência do patógeno dentre os acessos testados. Em 2010, o fungo foi detectado em todos os acessos e não houve diferença signifi cativa entre os substratos, mas houve diferença significativa entre os acessos testados, sendo que BAF07 apresentou maior incidência do patógeno. A presença do fungo C. lindemuthianum nas sementes de feijão dos acessos do Banco Germoplasma de Feijão da UDESC indica a necessidade da adoção de medidas de controle que visam reduzir sua incidência na semente.Downloads
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