Resíduos de antimicrobianos em leite bovino: fonte de contaminação, impactos e controle

Autores

  • Marcella Nunes Pereira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Vildes Maria Scussel Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711622017170

Palavras-chave:

contaminação, leite, resíduo.

Resumo

O leite é um alimento rico em sua composição e amplamente consumido. Nele, os consumidores buscam nutrientes para uma vida saudável, acreditando que seja livre de contaminantes e resíduos químicos. Porém, sabe-se que a presença de resíduos de substâncias químicas é um achado comum no leite, dentre elas os antimicrobianos de tratamentos nos quais não foram respeitados o período de carência. Equipamentos contaminados, ordenha incorreta e adulteração de leite com baixa qualidade higiênico-sanitária também levam à sua contaminação com resíduos antimicrobianos. Tais substâncias interferem na indústria de laticínios, gerando perdas e interferindo em análises laboratoriais de rotina nas indústrias, como testes de fosfatase, peroxidase e redutase. No entanto, o maior risco é para a saúde humana, na qual pode causar diversos danos como processos de hipersensibilidade, teratogênese, alteração da microbiota intestinal, podendo prejudicar sua ação gastromucoprotetora, além de propiciar a seleção de populações de bactérias altamente resistentes. Este trabalho teve por objetivo levantar dados bibliográficos sobre como acontece a contaminação do leite com os antibióticos, qual seu impacto na sociedade e como controlar este problema.

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Biografia do Autor

Vildes Maria Scussel, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora da Graduação e Pós graduação pelo Departamento de Ciencia e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Santa Catarina. Responsável pelo laboratório de Micotoxinas (LABMICO).

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Publicado

2017-06-13

Como Citar

PEREIRA, Marcella Nunes; SCUSSEL, Vildes Maria. Resíduos de antimicrobianos em leite bovino: fonte de contaminação, impactos e controle. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 16, n. 2, p. 170–182, 2017. DOI: 10.5965/223811711622017170. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/223811711622017170. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

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Revisão Bibliográfica