A eficácia do controle químico varia com o genótipo de azevém e a temperatura do ar no momento da aplicação

Autores

  • Liese de Vargas Pereira
  • Leonardo Bianco de Carvalho Universidade Estadual Paulista
  • Taísa Dal Magro UCS

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811711622017102

Palavras-chave:

Lolium multiflorum, herbicidas, condição ambiental.

Resumo

Este trabalho visou estudar alternativas para o manejo químico de azevém (Lolium multiflorum), levando em consideração fatores ambientais e biológicos no momento da aplicação dos herbicidas, bem como a possível resposta diferencial entre biótipos da espécie. Objetivou-se avaliar a influência da temperatura do ar no controle químico de dois biótipos de azevém. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições e organizado em esquema fatorial 2x2x10 (biótipo, temperatura e herbicida). Um biótipo foi proveniente de área com cultivos anuais e o outro, de cultivo perene. Os herbicidas testados foram: clethodim, clodinafop-propargyl, fenoxaprop-p-ethyl+clethodim, glyphosate, iodosulfuron-methyl, paraquat, paraquat+diuron, sethoxydim e tepraloxydim. A aplicação ocorreu em plantas mantidas sob temperatura do ar de 20-22 ºC e 30-34 ºC. O controle foi avaliado aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação dos tratamentos, atribuindo-se o percentual de 0 a 100 que correspondeu à ausência de injúria e morte das plantas, respectivamente. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P=0,05). Em geral, os herbicidas foram mais eficazes em temperatura de 20-22 ºC, sendo que a temperatura de 30-34 ºC prejudicou o controle do azevém. A suscetibilidade aos graminicidas foi dependente do biótipo em aplicação sob temperatura de 30-34 ºC.

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Publicado

2017-06-13

Como Citar

PEREIRA, Liese de Vargas; CARVALHO, Leonardo Bianco de; DAL MAGRO, Taísa. A eficácia do controle químico varia com o genótipo de azevém e a temperatura do ar no momento da aplicação. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 16, n. 2, p. 102–108, 2017. DOI: 10.5965/223811711622017102. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/223811711622017102. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo Completo - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

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