Enraizamento de estacas de erva-baleeira em função de diferentes concentrações de ácido indol butírico e número de folhas
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711612017041Palavras-chave:
Varronia curassavica Jacq, Plantas medicinais, Propagação vegetativa, Auxina.Resumo
Varronia curassavica Jacq. (Boraginaceae), erva-baleeira, é uma planta medicinal com interesse comercial devido sua atividade anti-inflamatória. A espécie pode ser propagada por sementes, todavia a propagação vegetativa possibilita a obtenção de plantios mais uniformes em relação aos aspectos agronômicos e fitoquímicos. Nesse sentido, objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de ácido indol butírico (AIB) e a confecção de estacas caulinares com diferentes números de folhas, na indução da rizogênese da espécie. O experimento foi conduzido no mês de agosto (estação de inverno), em arranjo fatorial 3x2, com três concentrações de AIB (0, 1500 e 3000 mg L-1) e dois tipos de estacas (estacas confeccionadas com duas folhas ou uma folha). O experimento foi conduzido em casa de vegetação com nebulização intermitente. Após 60 dias avaliou-se a porcentagem de estacas enraizadas, número de raízes por estaca, comprimento das três maiores raízes por estaca, porcentagem de estacas com calos, porcentagem de estacas vivas não enraizadas, porcentagem de estacas mortas e porcentagem de estacas com brotação. Houve diferença significativa para número de raízes por estaca, que foi maior na concentração de 3000 mg L-1 em relação ao tratamento sem aplicação de AIB (32,5%), e para porcentagem de estacas com calos (15,0%), também maior para estacas com duas folhas na concentração de 3000 mg L-1 de AIB. Para os demais fatores não foi observada diferença estatística entre os tratamentos. Conclui-se que o número de folhas e diferentes concentrações de AIB tiveram baixa influência no enraizamento adventício da espécie, principalmente devido a estação de inverno.Downloads
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