Diagnóstico da produção de morangos no oeste catarinense - Safra 2020
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811712032021180Palavras-chave:
planejamento estratégico, cadeia produtiva do morango, extensão rural, diversificação da agricultura familiar, Fragaria spp.Resumo
Atividades agrícolas alternativas, como a cultura do morango, têm despertado o interesse de agricultores no Oeste Catarinense (região sul). O objetivo deste trabalho foi realizar um diagnóstico da produção comercial de morangos na safra 2020 desta região, possibilitando o planejamento de ações de assistência técnica no cultivo e de desenvolvimento da cadeia produtiva. As informações foram coletadas através de questionários aplicados aos extensionistas rurais da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina) responsáveis pelos municípios pertencentes à Unidade de Gestão Técnica 1 (UGT 1 - Oeste Catarinense), englobando 36 municípios. Os dados foram sistematizados, a fim de definir os parâmetros: número de produtores e de plantas por município; número de plantas por cultivar; porcentagem de plantas de “primeiro ciclo” ou com “dois ou mais ciclos”; número e percentual de produtores quanto a: i) origem das mudas utilizadas; ii) recebimento de assistência técnica; iii) sistema de produção; iv) sistema de cultivo; v) rastreabilidade da produção; e vi) valor e forma de comercialização. De acordo com os dados coletados, verificou-se que o Oeste Catarinense possui 68 produtores, que estão presentes em 67% dos municípios e cultivam 358.565 plantas. As cultivares Albion e San Andreas são as mais utilizadas. A maior parte dos cultivos é convencional (70,6%), com uso do sistema semi-hidropônico em bancadas e túnel alto (60,3%). A comercialização in natura e direta ao consumidor é feita por grande parte dos produtores, com valor médio de comercialização de R$ 19,81/kg (3.70 US$). Estas características devem ser levadas em consideração para o planejamento do desenvolvimento da cadeia produtiva na região.
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