Adubos e coberturas orgânicas, fontes de nutrientes de liberação lenta na produção de acelga de colheitas múltiplas
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711832019380Palavras-chave:
húmus, guano de ilha, esterco de porquinho-da-índiaResumo
Objetivou-se avaliar o desempenho de coberturas e adubos orgânicos na estabilidade produtiva da acelga. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em arranjo fatorial e em parcelas subdivididas; usando húmus de minhoca (A1), guano de ilha (A2), e húmus de esterco de porquinho-da-índia (A3) como adubos, serragem de pinheiro-de-folhas-pêndulas (C1), casca de arroz (C2), e palha de aveia (C3) como coberturas, para três colheitas sucessivas. Avaliou-se, porcentagem de emergência (E), comprimento de folhas (CF), massa fresca de folhas (MFF) e massa seca de folhas (MSF). Nos resultados, as coberturas que propiciaram os maiores valores foram a C2 e C3 com 43,1 e 42,7 cm no CF, 209,9 e 215,5 g no MFF, respectivamente; nos adubos, o A3 proporcionou os maiores valores com 92,0% na E, 44,2 cm no CF, 231,6 g no MFF, e 154 g no MSF. As coberturas de C2 e C3 e, o adubo de A3 condicionaram os melhores desempenhos no CF e MFF em relação aos outros tratamentos; os rendimentos mantiveram-se na 1ª e 2a colheita baixando significativamente na 3a colheita; o húmus de esterco de porquinho-da-índia apresenta caraterísticas nutricionais destacáveis para seu uso na horticultura.
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