Efeito do fogo na vegetação espontânea em sistema agroflorestal, Pará, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711912020001Palavras-chave:
queima controlada, agricultura familiar, AmazôniaResumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do fogo na estrutura, composição florística e diversidade da vegetação espontânea em um sistema agroflorestal com dois tipos de preparo da área: com e sem queima. O sistema agroflorestal foi composto pelas espécies: paricá (Schizolobium amazonicum), açaí (Euterpe oleracea) e cupuaçu (Theobroma grandiflorum). Para a amostragem da flora da vegetação espontânea, utilizou-se um gabarito de madeira de 0,25 m2, lançado, aleatoriamente, 20 vezes em cada área avaliada. Foram calculadas a diversidade de espécies (Índice de diversidade de Shannon) e taxa de cobertura da vegetação espontânea. As espécies inventariadas foram coletadas e enviadas para identificação nos herbários da região. A diversidade de espécies não diferiu estatisticamente nos dois tratamentos. Porém, a maior taxa de cobertura de vegetação espontânea foi observada na área preparada com o uso do fogo. A composição florística da vegetação espontânea apresentou somente 32,3% de similaridade entre as duas áreas. A espécie que apresentou maior importância na flora emergente em ambas as áreas foi Myrciaria tenella (DC.) O. Berg. O fogo influenciou na composição florística e na taxa de cobertura da vegetação espontânea nas áreas avaliadas.
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