Mineralização óssea na tíbia em frangos de corte alimentados com dietas contendo diferentes níveis e fontes de zinco e manganês
DOI:
https://doi.org/10.5965/223811711832019507Palavras-chave:
aves, exigência, mineral, ossosResumo
Objetivou-se estimar nível ótimo de zinco e de manganês de frangos aos 21 e 42 dias, e comparar métodos para quantificar a mineralização óssea, confiabilidade do teste, tempo de execução e efeito da extração da gordura, visando viabilizar procedimento técnico mais prático em termos laboratoriais. Em cada experimento, foram distribuídos 320 pintinhos machos em gaiolas metabólicas, em delineamento inteiramente casualizado, com oito tratamentos e cinco repetições de oito aves cada. No experimento 1, a inclusão de sulfato de zinco foi de 0,60 e 100 mg/kg e de zinco metionina de 20, 40, 60, 80 e 100 mg/kg. No experimento 2, o sulfato de manganês adicionado foi de 0,65 e 100 mg/kg e de manganês metionina de 25, 45, 65, 85 e 105 mg/kg. O zinco e manganês não interferiram nas características ósseas, independente da fonte e nível. A mineralização óssea aumentou conforme elevou-se a concentração dos microminerais, independente da fonte em que estes foram estudados. O método mais adequado para determinação do teor de zinco e de manganês é com a utilização de tíbias. Não há necessidade de extração de gordura da tíbia para determinação do teor de zinco ou de manganês e a análise pode ser realizada com menor tempo de execução sem detrimento dos resultados.
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