Produção de cultivares de alface em casa de vegetação em Humaitá, sul do estado do Amazonas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712132022339

Palavras-chave:

desenvolvimento, pendoamento precoce, temperaturas elevadas, Lactuca sativa L.

Resumo

A alface é a principal folhosa comercializada no Brasil, sendo cultivada em muitas regiões e ambientais diferentes. Entretanto, sob altas temperaturas e elevada intensidade luminosa as plantas de alface tendem ao florescimento precoce, dificultando a obtenção de uma colheita de alface de alta qualidade. Assim, no presente estudo objetivou-se avaliar o desempenho produtivo de cultivares de alface em ambiente protegido no município de Humaitá, estado do Amazonas (AM). As cultivares usadas foram Rafaela e Hanson, Veneranda, Mônica SF 31, Simpson, Solaris, Elba, Quatro estações e Baba de Verão. As mudas de alface foram transplantadas 24 dias após a semeadura para casa de vegetação coberta com agrofilme de polietileno transparente de 100 micra. Foi utilizado canteiro com 33 m de comprimento e 1 m de largura, utilizando-se espaçamento de 30 cm x 30 cm entre plantas. O experimento foi conduzido utilizando-se delineamento em blocos completos casualizados com 4 repetições. Os parâmetros avaliados 32 dias após o transplantio foram o diâmetro da planta, número de folhas, comprimento do caule e massa seca da parte aérea. As cultivares Baba de Verão e Elba apresentaram melhor desempenho agronômico para o cultivo protegido no município de Humaitá, estado do Amazonas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AFTON WD et al. 2020. Evaluation of yield, marketability, and nitrate levels of lettuce cultivars produced in southern Louisiana. HortTechnology 30: 632-637.

AL-SAID F et al. 2018. Effect of high temperature and exposure duration on stem elongation of iceberg lettuce. Pakistan Journal of Agricultural Sciences 55: 95-101.

AIRES ES et al. 2020. Growth and production of crisphead lettuce cultivars in protected cultivation and high temperatures. Revista Brasileira de Ciências Agrárias 15: e6288.

BLIND AD et al. 2017. Elongação precoce do caule em plântulas de alface americana. Global Science and Technology 10: 49-57.

BLIND AD & SILVA FILHO DF. 2015. Desempenho produtivo de cultivares de alface americana na estação seca da Amazônia Central. Bioscience Journal 31: 404-414.

BLIND AD et al. 2012. Estabilidade na formação de cabeças em cultivares de alface americana em Presidente Figueiredo – AM. Horticultura Brasileira 30: 2992-2998.

CARVALHO PHMS et al. 2020. Performance of lettuce cultivars under different production environments. Journal of Experimental Agriculture International 42: 48-55.

DAMASCENO LA et al. 2011. Desempenho de cultivares de alface na mesorregião do Alto Solimões, Amazonas. Horticultura Brasileira 29: 2556-2563.

DJIDONOU D & LESKOVAR DI. 2019. Seasonal changes in growth, nitrogen nutrition, and yield of hydroponic lettuce. Hortscience 54:76–85.

EMBRAPA. 2009. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. Brasília: Embrapa. 627p.

FERNANDES GST et al. 2019. Condicionamento agrometeorológico em cultivares de alface. Revista Brasileira de Meteorologia 34: 505-514.

FERREIRA DF. 2011. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia 35: 1039-1042.

FILGUEIRA FAR. 2008. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: Editora UFV.

FLÔRES JA et al. 2016. Desempenho agronômico de cultivares de alface em casa de vegetação no município de Humaitá, AM. Revista de Ciências Agroambientais 14: 112-116.

FORMISANO L et al. 2021. Divergent leaf morpho-physiological and anatomical adaptations of four lettuce cultivars in response to different greenhouse irradiance levels in early summer season. Plants 10: 1179-1197.

FUKUDA M et al. 2012. Gibberellin metabolismo during stem elongation stimulated by high temperature in lettuce. Acta Horticulturae 932: 359-364.

FU W et al. 2012. Effects of different light intensities on chlorophyll fluorescence characteristics and yield in lettuce. Scientia Horticulturae 135: 45-51.

HAO JH et al. 2021 Quantitative proteomic analyses reveal that energy metabolism and protein biosynthesis reinitiation are responsible for the initiation of bolting induced by high temperature in lettuce (Lactuca sativa L.). BMC Genomics 22: 1-13.

INMET. 2009. Instituto Nacional de Meteorologia. Normais Climatológicas do Brasil 1961-1990. Brasília: INMET.

LAFTA A et al. 2017. Field evaluation of green and red leaf lettuce genotypes in the Imperial, San Joaquin, and Salinas Valleys of California for heat tolerance and extension of the growing seasons. Hortscience 52: 40-48.

LAFTA A et al. 2021. Genetic variation and genotype by environment interaction for heat tolerance in crisphead lettuce. Hortscience 56: 126-135.

LÉDO FJS et al. 2000. Desempenho de cultivares de alface no estado do Acre. Horticultura Brasileira 18: 225 228.

LEE AC et al. 2015. Temperature, daylength, and cultivar interact to affect the growth and yield of lettuce grown in high tunnels in subtropical regions. Hortscience 50: 1412-1418.

LONG SP et al. 1994. Photoinhibition of photosynthesis in nature. Annual Review of Plant Physiology 45: 633-662.

LUZ AO et al. 2009. Resistência ao pendoamento de genótipos de alface em ambientes de cultivo. Agrarian 2: 71-82.

MACIAS-GONZÁLEZ M et al. 2019. Genetic architecture of tipburn resistance in lettuce. Theoretical Applied Genetics 132: 2209-2222.

MOU B. 2008. Lettuce. In: PROENZ J & NUEZ F. (ed.) Vegetables I: Asteraceae, Brassicaceae, Cheonopiaceae, and Cucurbitaceae. New York: Springer Science + Business Média. p.75-118.

OLIVEIRA ACB et al. 2004. Divergência genética e descarte de variáveis em alface cultivada sob sistema hidropônico. Acta Scientiarum Agronomy 26: 211-217.

RADIN B et al. 2004. Crescimento de cultivares de alface conduzidas em estufa e a campo. Horticultura Brasileira 22: 178-181.

REIS A & MADEIRA NR. 2009. Diagnóstico dos principais problemas no cultivo de hortaliças no estado do Amazonas. Brasília: Embrapa Hortaliças. 12p. (Circular Técnica 82).

RESENDE GM et al. 2017. Adaptação de genótipos de alface crespa em condições semiáridas. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada 11: 1145-1154.

SALA FC & COSTA CP. 2012. Retrospectiva e tendência da alfacicultura brasileira. Horticultura Brasileira 30: 187-194.

SANTOS D et al. 2011. Produção comercial de cultivares de alface em Bananeiras. Horticultura Brasileira 29: 609-612.

SANTOS CL et al. 2009. Desempenho de cultivares de alface tipo crespa sob altas temperaturas em Cáceres-MT. Agrarian 2: 87-98.

SILVA EMNCP et al. 2015. Desempenho agronômico de alface orgânica influenciado pelo sombreamento, época de plantio e preparo do solo no Acre. Pesquisa Agropecuária Brasileira 50: 468-474.

SUINAGA FA et al. 2013a. Efeitos do calor e fontes tolerância ao florescimento precoce em variedades de alface do tipo americana. Brasília: Embrapa Hortaliças. 4p. (Comunicado Técnico 88).

SUINAGA FA et al. 2013b. Métodos de avaliação do florescimento precoce e identificação de fontes de tolerância ao calor em cultivares de alface do grupo varietal ‘crespa’. Brasília: Embrapa Hortaliças. 4p. (Comunicado Técnico 89).

ZHOU J et al. 2019. Growth, photosynthesis, and nutrient uptake at different light intensities and temperatures in lettuce. Hortscience 54: 1925-1933.

ZUFFO AM et al. 2016. Análise de crescimento em cultivares de alface nas condições do sul do Piauí. Revista Ceres 63: 113-120.

Downloads

Publicado

2022-10-19

Como Citar

MENDONÇA, Amannda de Souza; PEREIRA, Carlos Eduardo; SILVA, Douglas Marcelo Pinheiro da; KIKUTI , Ana Lúcia Pereira. Produção de cultivares de alface em casa de vegetação em Humaitá, sul do estado do Amazonas. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 21, n. 3, p. 339–343, 2022. DOI: 10.5965/223811712132022339. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/22035. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Nota de Pesquisa - Ciência de Plantas e Produtos Derivados

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)