Tochas e coralidades na experiência visual de gênero em cena: dispositivos pedagógicos da luz na recepção teatral

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101342019256

Resumo

O manejo de objetos emissores de luz por espectadores/as tem sido uma proposta recorrente em produções teatrais contemporâneas. O que se observa destas produções é que a participação da recepção a partir da interatividade da luz gera uma situação que ressalta o estado de improviso da cena bem como a autoralidade do público na obra teatral. Ao mesmo tempo, outro aspecto fundamental da inscrição da luz da cena via recepção é a imprevisibilidade permanente e os riscos de sustentação coletiva da visualidade teatral. Este artigo discorre sobre o fator pedagógico dos dispositivos da iluminação cênica no contexto de colaboração formativa com a recepção teatral. Alguns apontamentos são feitos a partir da performance A Cabeça da Cassandra, do Coletivo Carmim (Campinas, 2017 / Porto Seguro, 2018), na qual a luz cênica forjada pelo público é aspecto nevrálgico na experiência visual de gênero.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Dodi Tavares Borges Leal, Universidade Federal do Sul da Bahia

Professora Adjunta do Centro de Formação em Artes e do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal do Sul da Bahia. Doutora em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e Licenciada em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Downloads

Publicado

2019-04-04

Como Citar

TAVARES BORGES LEAL, Dodi. Tochas e coralidades na experiência visual de gênero em cena: dispositivos pedagógicos da luz na recepção teatral. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 34, p. 256–265, 2019. DOI: 10.5965/1414573101342019256. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101342019256. Acesso em: 2 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê Temático - Pedagogia das Artes Cênicas: desafios e resistência