Dançar a crise: a histeria da clínica à cena

Autores

  • Roberto Giambronen
  • Tradutor - Milton de Andrade Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573102192012131

Resumo

A histeria, um fenômeno que nascera entre o final do século XIX e início do XX com evidentes características teatrais, desapareceu dos prontuários médicos e dos hospitais para se transferir aos palcos. Dos experimentos de Charcot na clínica da Salpêtrière – onde as performances das pacientes histéricas eram apresentadas a um público de médicos, intelectuais, artistas e curiosos – à dança expressiva alemã, até o Tanztheater e as mais recentes expressões do teatro-dança europeu, o gesto histérico domina a cena teatral novecentista e contemporânea. Subjacentes ao fenômeno se encontram motivações e exigências nos limites entre arte e vida, e a pesquisa – jamais interrompida ao longo de todo o século XX – de um teatro “necessário”, que substitua a palavra já ineficaz e que expresse o desconforto individual, colocando-se como instrumento de comunicação do mal-estar existencial e como terapia.

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Biografia do Autor

Roberto Giambronen

∂outor em Estudos Cultural na Universidade de Palermo, jornalista profissional, crítico de teatro e dança, colaborador no jornal “La Repubblica – Palermo” e na revista mensal “Danza & Danza”, mebro editorial do revista web “Danza e Ricerca”, co-diretor (com Eugenia Casini Ropa) da coleção “Danza d´autore”, publicada pela L´Epos de Palermo. Diretor do setor de imprensa e publicações do Teatro Biondo Stabile de Palermo. Entre suas publicações, destaca-se Pina Bausch. Le coreografie del viaggio (Ed. Ephemeria, Macerata 2008).

Tradutor - Milton de Andrade, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

Professor doutor do EART/UDESC

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Publicado

2019-12-07

Como Citar

GIAMBRONEN, Roberto; DE ANDRADE, Tradutor - Milton. Dançar a crise: a histeria da clínica à cena. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 19, p. 129–134, 2019. DOI: 10.5965/1414573102192012131. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/3201. Acesso em: 22 dez. 2024.

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