Partituras do corpo: um panorama da escrita coreográfica
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101542025e119Palavras-chave:
notação coreográfica, captura do movimento, escrita do corpo, William ForsytheResumo
Das rudimentares notações coreográficas, criadas a partir do século XV, aos métodos digitais mais recentes de captura do movimento, observa-se, de um lado, a alternância entre presença e ausência da figura humana e, de outro, o desenvolvimento de uma escrita do movimento que, partindo do nobre intuito de preservação e transmissão, acaba às vezes valendo por si só, como resultado parcial de um processo de criação. Ao abordar problemas de escrita próprios à música e à dança, percebe-se na obra de William Forsythe um duplo sentido no emprego da partitura: conduzindo da obra à notação e da notação à obra.
Downloads
Referências
ANDERSON, Jack. Idealists, materialists, and the thirty-two fouettés [1975]. In: COPELAND, Roger; COHEN, Marshall (Org.) What is dance? Readings in Theory and Criticism. Oxford/ Nova York/ Toronto/ Melbourne: Oxford University Press, 1983, p. 410-419.
BAZIN, André. Por um cinema impuro - defesa da adaptação [1952]. In: O que é o cinema? São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 113-135.
CULLIN, Olivier. Laborintus: essais sur la musique au Moyen Âge. Paris: Fayard, 2004.
DUICU, Dragos. Phénoménologie du mouvement: Patočka et l’héritage de la physique aristotélicienne. Paris: Hermann, 2014.
EISENSTEIN, Serguei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990.
FORSYTHE, William (et alii). Synchronous objects. Columbus, Ohio: mar 2009. https://synchronousobjects.asc.ohio-state.edu/SODanceDataObjectsEssays.pdf. Acesso em: 16 set. 2024.
GASPARINI, Isis. William Forsythe: encontros entre dança, cinema e artes visuais. Fórum Permanente, 2017. https://www.forumpermanente.org/rede/vertices-vetores-e-dialogos/william-forsythe. Acesso em: 16 set. 2024.
GUEST, Ann Hutchinson. Dance notation: the process of recording movement on paper. Londres: Dance Books, 1984.
GUEST, Ann Hutchinson. Labanotation: the system of analyzing and recording movement. Nova York: Routledge, 2005.
GOODMAN, Nelson. The role of notations [1968]. In: COPELAND, Roger; COHEN, Marshall (Org.) What is dance? Readings in Theory and Criticism. Oxford/ Nova York/ Toronto/ Melbourne: Oxford University Press, 1983, p. 399-410.
HALL, Fernau. Dance notation and choreology [1964]. In: COPELAND, Roger; COHEN, Marshall (Org.) What is dance? Readings in Theory and Criticism. Oxford/ Nova York/ Toronto/ Melbourne: Oxford University Press, 1983, p. 390-399.
LOUPPE, Laurence (Org.) Traces of dance: drawings and notations of choreographers. Paris: Dis Voir, 1994.
MORAES, Juliana. O conceito de coreografia em transformação. Urdimento – Revista de Estudos em Artes Cênicas. Florianópolis, v.1, n.34, p. 362-377, mar./abr. 2019. DOI: 10.5965/1414573101342019362.
PASOLINI, Pier Paolo. L’expérience hérétique. Paris: Payot, 1976.
PHELAN, Peggy. Unmarked: The Politics of Performance. Nova York: Routledge, 1996.
SPANGHERO, Maíra. Dançando números, formas e padrões. Revista Científica/FAP, Curitiba, v. 11, n. 1, p.123-144, 2014. Acesso em: 12 set. 2024. DOI: 10.33871/19805071.2014.11.1.1377.
VINCS, Kim. Virtualizing Dance. In: ROSENBERG, Douglas (Org.) The Oxford Handbook of Screendance Studies. Oxford/ Nova York: Oxford University Press, 2016, p. 263-282.
XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. 3a ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Declaração de Direito Autoral
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Urdimentoe que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Urdimento e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons– (CC BY 4.0)