Cabaré das Divinas Tetas: cruzamento entre palhaçaria, arte drag e feminismos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102472023e0110Palavras-chave:
Palhaças, Circo, Arte drag, Arte feminista, CabaréResumo
Este artigo se propõe a abordar o contexto no qual surgiu a plataforma de criação Divinas Tetas, de Belo Horizonte. Será traçada uma breve análise da trajetória de articulação de mulheres palhaças na capital mineira, nas duas primeiras décadas do século 21, e levantados questionamentos sobre os conceitos de palhaçaria feminina, arte drag, cabaré, gênero e feminismos. Trata-se de um estudo de caso dos caminhos “palhacísticos” e “cabareteiros” que constituem parte da trajetória do movimento da palhaçaria feminina belo-horizontina. Ou (para sermos palhaças mais diretas) quem são as Divinas Tetas, onde vivem, o que comem, como se reproduzem. Como referências teóricas e bibliográficas para este estudo, são citadas(os) as(os) autoras(es) Lili Castro, Daiani Brum, Ana Fuchs, Melissa Caminha, Erminia Silva, Renata Saavedra, Cleber Braga, Judith Butler, Manuela Castelo Branco de Oliveira e Neyde Veneziano.
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