A presença do riso na Capoeira Angola

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/14145731023820200041

Palavras-chave:

Malandragem, Capoeira Angola, Riso, Risível, Jogo

Resumo

Neste artigo analisamos a presença do riso na roda de Capoeira Angola, utilizando como principais campos de análises o arquétipo do malandro e a ética da malandragem. O riso constitui-se num fenômeno sócio antropológico que instaura o humor e o cômico nos absurdos da existência e na percepção da inadaptação ou da distração particular do indivíduo em relação aos costumes sociais. No imaginário popular o arquétipo do malandro evoca esperteza, sagacidade e engenhosidade e é bastante enaltecido entre os angoleiros. A malandragem na Capoeira Angola é aqui discutida a partir da dimensão corporal, com ênfase no jogo, na brincadeira e especialmente no riso. Analisamos o transcurso da malandragem como algo que se consolidou no Brasil no início do Século XX e tem influenciado sobremaneira a prática da capoeira até os dias atuais.

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Biografia do Autor

Renata de Lima Silva, Universidade Federal de Goiás (UFGO)

Doutora em Artes pela Unicamp. Professora do curso de Dança, do Programa de Pós-graduação em Artes da Cena  e do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Performances Culturais, da Universidade Federal de Goiás. Capoeirista do Centro de Capoeira Angola Angoleiro Sim Sinhô.

José Luiz Cirqueira Falcão, Universidade de Goiás (UFG)

Professor aposentado da Universidade Federal de Goiás. Doutor em Educação pela UFBA.

Elderson Melo Miranda, Universidade Federal de Goiás (UFGO)

Pós-doutorado no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Performances Culturais da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

SILVA, Renata de Lima; FALCÃO, José Luiz Cirqueira; MIRANDA, Elderson Melo. A presença do riso na Capoeira Angola. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 38, p. 1–23, 2020. DOI: 10.5965/14145731023820200041. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/16857. Acesso em: 21 dez. 2024.