Atualização de virtualidades identitárias e a imanência de um idioma informe no espetáculo Verbi – O Idioma do Caos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573102292017016Resumo
Este artigo faz uma análise do espetáculo cênico Verbi – O Idioma do Caos, a partir de um diálogo entre a visão de uma antropóloga espectadora e do ator-dançarino, criador e performer da obra. A análise propõe a desterritorialização dos campos teóricos na composição dos olhares acerca de uma obra cênica que produz identidade pela atualização de virtualidades, ocorrendo muito mais na dimensão das intensidades do que das significações. Verbi transita por um processo que envolve estranhamento e rompimento de barreiras linguísticas, linguagem artística, gênero e nação. Cria-se uma paisagem cartográfica em cena, onde vetores estéticos atravessam o performer, o espaço e o público comportando-se como uma máquina performativa. Sugere a imanência de um idioma caótico capaz de constituir um ser humano múltiplo, plural e em um estado de consciência aberto para múltiplas possibilidades identitárias.
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