Sarah Kane e o mito de si: sob o guarda-chuva, com um projeto em punho à sombra do golem
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101282017035Resumo
Este artigo aborda a dramaturgia na contemporaneidade a partir da noção de escritura como sendo uma multiplicidade de espaços preenchidos por meio da performance da escrita, do projeto existencial e da presença do autor que articula e tenciona linhas de fuga para suas ideias e sentimentos. Nessa perspectiva da escrita de si, a dramaturga inglesa Sarah Kane constrói uma estrutura de sentimento orientada por três pilares; texto-corpo-mundo, imbricando vida e obra. Dessa maneira, Kane instaura uma dramaturgia cujo projeto estético é a finitude com suas diferentes noções e entendimentos de morte: diálogo com os mortos da tradição teatral e literária, morte da personagem e seu próprio suicídio.
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