A Dramaturgia da Dança dos Orixás: Entrevista com Augusto Omolú

Autores

  • Julianna Rosa de Souza Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101242015237

Resumo

Augusto Omolú (1962-2013) nasceu em Salvador (BA) e foi um importante artista/pesquisador sobre a dança dos orixás. Foi coreógrafo, ator/dançarino e integrante do grupo dinamarquês Odin Teatret, dirigido por Eugenio Barba. Em Salvador, teve uma longa trajetória, foi professor na Escola de Dança da FUNCEB (Fundação Cultural do Estado da Bahia), marcou a história do Balé do TCA (Teatro Castro Alves), foi coordenador artístico do Projeto Axé e fundou a Instituição Social IAÔ (Ilê Augusto Omolú). Teve como referências, no início de sua carreira, Mestre King – um dos precursores da dança afro e Emília Biancardi. A trajetória artística de Augusto Omolú ultrapassou as fronteiras do Brasil e com sua pesquisa que intitulava de Dramaturgia da Dança dos Orixás fez diversos seminários, oficinas e espetáculos, reunindo artistas-participantes de diferentes lugares do mundo. Em maio de 2012, ao encontrar Augusto Omolú, conversamos sobre sua prática artística, sua participação no Odin Teatret, sua trajetória em Salvador e, principalmente, sobre os desafios de uma arte negra no Brasil. Portanto, nesta entrevista, temos a oportunidade de ler e reler a história de um artista brasileiro, negro, que enfrentou preconceitos, mas que antes de tudo acreditou na força de sua arte, dança e religião. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julianna Rosa de Souza, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, SC

Julianna Rosa de Souza é doutoranda em teatro no Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT/UDESC), com dissertação sobre a Dramaturgia da Dança dos Orixás de Augusto Omolú.

Downloads

Publicado

2015-07-31

Como Citar

SOUZA, Julianna Rosa de. A Dramaturgia da Dança dos Orixás: Entrevista com Augusto Omolú. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 24, p. 237–246, 2015. DOI: 10.5965/1414573101242015237. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1414573101242015237. Acesso em: 21 nov. 2024.