Da catarse ao catártico: sobre uma teoria da representação pós-dramática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573101502024e0701

Palavras-chave:

catarse, catártico, voz, olhar, desejo

Resumo

O entendimento da noção de catarse passou por constante debates teóricos e controvérsias ao longo da história do teatro, e dela foram difundidas diferentes perspectivas atreladas a interesses e contextos sociais, culturais e políticos. A noção de catarse relativa à tragédia, conforme definição de Aristóteles, tem sido então explorada pelos movimentos teatrais até a sua aparente recusa no teatro contemporâneo, em especial o chamado pós-dramático. Esse artigo visa explorar não mais um possível entendimento de catarse no contemporâneo, mas como as experimentações do teatro pós-dramático se distanciam da noção aristotélica e estabelecem uma nova perspectiva ao se focarem no efeito catártico, em uma análise que perpassa a psicanálise lacaniana.

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Biografia do Autor

Jean-Michel Vives, Universidade de Nice Sophia-Antipolis

Professor Adjunto no Departamento Psicologia Clínica e Patológica, na  Universidade de Nice Sophia-Antipolis Nice – France. Psicanalista, professor e escritor.

Renata Mattos-Avril, Rio de Janeiro State University

Doutora em Psicanálise. Pesquisadora com Pós-Doutorado pela Universidade Nice Sophia-Antipolis. Professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Psicanalista, professora, escritora.  

Rafael Percino, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Mestre em Artes Cênicas  pelo Instituto de Artes de São Paulo da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Bacharel em Artes Cênicas - Habilitação em Interpretação Teatral pela UNESP. Bacharel em Engenharia da Computação pelo Centro Universitário Fundação Instituto de Ensino para Osasco (UNIFIEO). 

Referências

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Referencia Original

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Publicado

2024-04-28

Como Citar

VIVES, Jean-Michel; MATTOS-AVRIL, Renata; PERCINO, Rafael. Da catarse ao catártico: sobre uma teoria da representação pós-dramática. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 1, n. 50, 2024. DOI: 10.5965/1414573101502024e0701. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/1-15. Acesso em: 22 dez. 2024.