Rupturas conceituais de segurança e meio ambiente no Antropoceno: os nexos securitários em formação desde o pós-guerra fria
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180313322021e0109Resumo
O modelo do Antropoceno refere-se às perturbações na superfície terrestre causadas pela intensa atividade humana. Estando associado a um novo intervalo na história geológica da Terra, ele tem sido abordado por diversas áreas de conhecimento das chamadas ciencias da Terra, chegando agora até às ciencias sociais e humanidades, desde a sua implantação. As Relações Internacionais (RI) procuram uma melhor especificidade de suas funções diante do Antropoceno, alargando seu campo de atuação. No campo da Segurança, afirma-se que os atores estejam mais conectados e comprometidos entre si e que o significado de Segurança baseado no ator estatal e nos setores político e militar não faz mais sentido no modelo antropocênico e que a transdisciplinaridade (para a disciplina de relações internacionais e além dela) deva ser afirmada. Colaborando com um manifesto lançado em conferencia patrocinada pela Revista Millenium, da London School of Economics trazemos o corte temporal do pós-Guerra Fria para alargar o debate sócio-ambiental em termos transdisciplinares ao campo dos estudos de segurança. O Antropoceno prenuncia uma época de insegurança. Embora a atenção à segurança como ameaça tenha crescido nas últimas duas décadas em um franco estímulo ao debate do pós-Guerra Fria e a securitização seja visível no sistema global, persiste um grande número de nexos de segurança em construção transdisciplinar que merecem reexame crítico diante do fenômeno da degradação ambiental criada dentro do Antropoceno conceitual, que preconiza uma ameaça bipolar humano-natureza.
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