História e ficção: fronteiras e ensino de história

Autores

  • Maria Antonieta Campos Tourinho Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

História, ficção, ensino de História, narrativa, tempo

Resumo

Nesse artigo, a autora busca discutir as fronteiras existentes entre história e ficção e suas ressonâncias no ensino de História da Educação Básica. A partir de teorizações de historiadores como White, Schama, Burke e Gay, reflete sobre visões mais radicais e mais moderadas em relação à flexibilidade destas fronteiras. Amplia esta discussão em cima de temas que considera fundamentais para a sua compreensão como: o estilo; o olho contemporâneo e a recriação da história; a poesia e o ensino de História; a narrativa, o tempo e a ficção. Conclui considerando que, embora sejam tênues, sutis, delineadas e/ou demarcadas, as fronteiras entre história e ficção existem. Concorda com Burke quando este autor afirma que, para visitar estas fronteiras com mais segurança os historiadores precisam desenvolver suas próprias técnicas ficcionais. Visitas que podem significar, também para o professor de História, uma motivação para discutir com seus alunos questões historiográficas contemporâneas e do próprio conteúdo trabalhado no processo ensino e aprendizagem da Educação Básica.

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Biografia do Autor

Maria Antonieta Campos Tourinho, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia. Professora da Universidade Federal da Bahia.

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Publicado

2010-06-10

Como Citar

TOURINHO, Maria Antonieta Campos. História e ficção: fronteiras e ensino de história. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 176–199, 2010. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/1913. Acesso em: 30 out. 2024.