Influência dos diferentes solventes na avaliação da capacidade antioxidante in vitro de frutos e sementes de pitaia (Hylocereus polyrhizus)

Autores

  • Priscila Nehring UFSC
  • Siluana Katia Tischer Seraglio
  • Luciano Valdemiro Gonzaga
  • Roseane Fett
  • A. C. O. Costa

Palavras-chave:

pitaia (Hylocereus polyrhizus), extração, compostos bioativos

Resumo

A pitaia (Hylocereus polyrhizus) é um fruto que tem ganhado destaque devido as características peculiares deste fruto e aos compostos bioativos em sua composição. Portanto, o presente trabalho buscou verificar o conteúdo de compostos fenólicos totais e capacidade antioxidante  in vitro de frutos e sementes de pitaia produzidos e coletados em Santa Catarina, buscando avaliar solventes e sistemas de extração. No preparo das amostras, as sementes foram desidratadas triturados e as sementes lavadas, secas e trituradas. Em seguida, foram submetidas a dois sistemas de extração, agitação por rotação em geladeira e ultrassom, ambos por 1h e utilizados dois solventes diferentes, acetona 80% e metanol 0,1% HCl. Para o fruto inteiro, observa-se que para fenólicos totais e capacidade antioxidante não houve diferença significativa entre os métodos de extração em relação ao solvente metanol 0,1% HCl. Já entre diferentes solventes observa-se que os maiores valores foram para metanol 0,1% HCl, indicando ser o solvente de extração mais eficiente para o fruto pitaia. Já para a semente desidratada, os teores de fenólicos totais não diferiam estatisticamente entre os métodos de extração para cada solvente, sendo que os maiores valores foram para metanol 0,1% HCl. Para capacidade antioxidante por ambos os métodos, o melhor sistema de extração foi ultrassom e a acetona 80%. Os maiores valores de fenólicos totais e capacidade antioxidante foram encontrados para semente desidratada.  

Biografia do Autor

Priscila Nehring, UFSC

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos 

 Laboratório Química de Alimentos

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Publicado

2016-12-19