Discursos para o espelho: limites e transgressões do monólogo institucional
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234606112014130Palavras-chave:
curadria , praticas curatorias , arte contemporânea, discursos institucionais, limitesResumo
Um ensaio sobre os limites da prática curatorial contemporânea, suas estratégias de controle e discurso e sua possível alienação em relação a seu objeto original. É possível que uma noção tão interessante como a compreensão da curadoria como cocriação (ou coprodução) passe a ser o discurso da prática instrumentalizada de uma curadoria com agenda própria? Pode a curadoria, atravessando seus limites desejáveis, se tornar corrosiva para a arte? Estruturas que obrigatoriamente nascem de práticas dialógicas, em um esforço de autossuficiência, tenderiam ao controle de discursos estéticos, ou pior, à produção própria de seus objetos futuros de análise?
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