Comentários sobre “L’avventura”, de Giorgio Agamben: um ensaio sobre deuses, destino e literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234609182017201

Palavras-chave:

Giorgio Agamben, aventura, Ereignis, Tiche, Eros, Demônio, Ananque, Élpis

Resumo

Publicado em junho de 2015, na Itália, pela editora Nottetempo, e ainda aguardando por sua publicação em português, este pequeno ensaio intitulado L’avventura, de Giorgio Agamben, não deixa de pagar tributo tanto aos propósitos warburguianos quanto ao seu constante diálogo com Heidegger. Agamben, neste ensaio, passa pelas “Saturnais” de Macróbio, assim como pela poesia cavalheiresca medieval, por Goethe, Dante, Simmel, Hegel e tantos outros, reconstruindo dessa forma os vários sentidos da palavra “aventura”. Aventura essa, que não é apenas um exercício estético, já que, nas palavras do autor, “aventura e palavra, vida e linguagem, se confundem e o metal que resulta da respectiva fusão é o destino”. Eis a proposta agambeniana: dar conta das várias formas (e corpos) que o termo “aventura” conserva, bem como articulá-la às constantes máscaras sob as quais os deuses se apresentam.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thays Tonin, University of Basilicata

Possui Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (2014) e Mestrado em História, pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015). Atualmente faz PhD-Sandwich na Sapienza Università di Roma (ITA), orientada pela Prof Dr Claudia Cieri Via. É doutoranda na Università degli Studi della Basilicata (ITA), do Dipartimento delle Culture Europee e del Mediterraneo. É membro da Cátedra UNESCO intitulada Mediterranean Cultural Landscapes and Communities of Knowledge. Em 2016, estudou Latim em Fontes Renascentistas e fez parte da pesquisa de doutorado no The Warburg Institute, vinculado a Universidade de Londres. Tem experiência na área de História, com ênfase em História e Arte, Historiografia e Historiografia da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: modernidade, utopias e distopias, estudos warburguianos, crítica e teoria da arte na história contemporânea.

Luan Luis Sevignani, University of Trento

Graduado em Letras e Literatura Vernáculas na Universidade Federal de Santa Catarina com mobilidade para La Sapienza Università degli Studi di Roma (2014). Atualmente é mestrando em Filologia e Critica Letteraria na Università degli Studi di Trento. Tem experiência na área de Letras Português e Italiano, com ênfase em Teoria Literária, Literatura Brasileira, Italianística e Literatura e Psicanálise.

Referências

AGAMBEN, G. Ninfas. São Paulo: Hedra, 2012a. 78p.

________. Ninfe. Torino: Bollati Boringhieri, 2012b. 57p.

________. L’avventura. Roma: Edizioni Nottetempo, 2015. 79p.

________. Autoritratto nello Studio. Edizioni Nottetempo, 2017. 176p.

________. Karman: breve trattato sull’azione, la colpa e il gesto. Torino: Bollati Borin-ghieri, 2017. 148p.

MELETINSKIJ, Eleazar M. Archetipi letterari. Macerata: eum edizioni università di ma-cerata, 2016. 214p.

NANCY, Jean-Luc. Demanda: Literatura e Filosofia. Textos escolhidos e editados por Ginette Michaud; Tradução: João Camillo Penna, Eclair Antonio Almeida Filho, Dirlen-valder do Nascimento Loyolla. Florianópolis: Ed. UFSC; Chapecó: Argos, 2016. 365p.

Downloads

Publicado

2017-12-04

Como Citar

TONIN, Thays; SEVIGNANI, Luan Luis. Comentários sobre “L’avventura”, de Giorgio Agamben: um ensaio sobre deuses, destino e literatura. Palíndromo, Florianópolis, v. 9, n. 18, p. 205–216, 2017. DOI: 10.5965/2175234609182017201. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/10487. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Resenhas