A escuta como estratégia enunciativa: uma crítica a dois modelos ontológicos de descrição e análise da experiência auditiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530409012024e0207

Palavras-chave:

estudos do som, escuta, relações de poder, análise de discurso

Resumo

Este artigo propõe uma análise crítica às premissas que fundamentam teorias ontológicas materialistas recentes vinculadas ao campo dos estudos do som, buscando entendê-las pela via de uma dimensão ética-auditiva. Foram escolhidos os textos de Christoph Cox e Salomé Voegelin como objetos iniciais de estudo. Primeiramente, apresentamos alguns trabalhos que investigam o som e a escuta a partir de seus elementos histórico-sociais. Posteriormente, analisamos argumentos teóricos representativos que marcam as abordagens selecionadas. Comparamos os enunciados dos autores a uma ilustração de peças e traços sonoros característicos. A fim de compreendermos os limites e problemáticas das abordagens, buscamos situá-las por meio das noções foucaultianas de prática discursiva e modalidade enunciativa.

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Biografia do Autor

Daniel Gouvea Pizaia, Universidade Estadual de Londrina

Professor colaborador do curso de licenciatura em música da Universidade Estadual de Londrina. Doutorando em criação sonora pela UFPR e mestre em musicologia pela UFPB. Atua como pesquisador no grupo Arte, Informação e Sentido (UEL) e como estudante no Núcleo Música Nova (UFPR). Desenvolve análise crítica de discurso sobre o papel do ouvinte e o lugar da escuta no debate acadêmico voltado à arte sonora e em diferentes abordagens dos estudos do som.

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Publicado

2024-09-19

Como Citar

PIZAIA, Daniel Gouvea. A escuta como estratégia enunciativa: uma crítica a dois modelos ontológicos de descrição e análise da experiência auditiva . Orfeu, Florianópolis, v. 9, n. 1, p. e0207, 2024. DOI: 10.5965/2525530409012024e0207. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/25379. Acesso em: 23 nov. 2024.