Teatro comunitário: um cruzamento sem fronteiras (fenômeno do século XXI)

Autores/as

  • Maria Jose Lisboa Silva Universidade Federal do Maranhão - UFMA

DOI:

https://doi.org/10.5965/2358092521232020141

Palabras clave:

teatro comunitário, coletivo teatral, cultura do diálogo

Resumen

Este artigo aborda três estudos de caso pertinentes às práticas do teatro comunitário estabelecendo conexões além-fronteiras. Objetiva cruzar possíveis informações relacionadas a três grupos teatrais remanescentes, criados a partir da década de 1970, e que desenvolveram uma forma peculiar de sustentabilidade. São eles: Grupo Grita (Brasil); Grupo de Teatro do Centro Cultural Português (Cabo Verde); Grupo de Teatro As Avozinhas (Portugal). Foram averiguados os contributos dessas experiências na perspectiva de incorporar novas abordagens e conceitos para a formação e fortalecimento cívico e artístico das gerações futuras, para que novos grupos de teatro descubram formas criativas e sustentáveis de manter suas produções artístico-culturais aliadas às suas convicções.



Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Jose Lisboa Silva, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Possui graduação em Licenciatura em Educação Artística (habilitação em Artes Cênicas) pela Universidade Federal do Maranhão- UFMA (1996), Mestrado em Artes Visuais pela Universidade Estadual Paulista (1999) e Doutorado em Estudos de Teatro pela Faculdade de Letras- FLUL, Lisboa/PT em 2018. Atualmente é professora Adjunta II da Universidade Federal do Maranhão do Curso de Licenciatura em Teatro do Departamento de Artes Cênicas. Ao longo de sua trajetória profissional e acadêmica desenvolveu um particular interesse pelas relações entre o Teatro e Pedagogia, tanto no contexto da educação formal quanto no da educação não-formal. Tem experiência na área de Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro em comunidades, teatro e escola e teatro de grupo. É atriz do Grupo Grita (1975/2020).

Citas

ADAME, D. Teatro comunitário do século XXI para o reencantamento do mundo. In: Hugo Cruz, Isabel Bezelga, & Paulo Rodrigues Simões (ed.). Práticas Artísticas Comunitárias. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/PELE, 2017, p. 27-50.

BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.

BARRENO, M. I., HORTA, M. T. COSTA, M. V. da. Novas Cartas

Portuguesas. Porto/Lisboa: Dom Quixote, 1972.

BAUMAN, Z. Comunidade. Em busca de segurança no mundo atual (Trad. Plínio Dentzien). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

BRANCO, J. Não se Ouve Nada Além do Pranto, texto inserido no programa da peça. In: J. Branco (coord.). Dez Anos de Teatro. São Paulo: Centro Cultural Português, 2003, p. 139-141.

BRANCO, J. Crioulização Cênica: em Busca de uma Identidade para o Teatro Cabo-verdiano. 2016. Tese (Doutorado em Comunicação, Cultura e Artes). Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais.

NOGUEIRA, M. P. Teatro e Comunidades: A experiência Brasileira. In: CRUZ, Hugo (coord.). Arte e Comunidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian/PELE e Dgartes, 2015, p. 11-26.

ERVEN, E. V. Community theatre: Global Perspectives. London and New York: Routledge, 2001.

FRADIQUE, T. A atracção dramatúrgica pelo real: etnografias do actor-não-actor. 2016. Tese (Doutorado em Antropologia) Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa. Disponível em: http://hdl.handle. net/10362/29481. Acesso em: 22 jan. 2018.

JANSEN, José. Teatro no Maranhão: até o fim do século XIX. Rio

de janeiro: Olímpica, 1974.

LEITE, Aldo de Jesus Muniz. Memória do teatro maranhense.

São Luís: EdFUNC, 2007.

MORIN, Edgar. El método V: La humanidad de la humanidad. Madrid: Catedra, 2003.

PERUZZO, C. M. K. & VOLPATO, M. de O. Conceito de comunidade, local e região: inter-relações e diferenças. Revista Líbero, São Paulo, v., 12, n. 24, p. 139-152, dez. de 2009.

PRODANOV, Cleber Cristiano. FREITAS, Ernani Cesar de. Metodologia do Trabalho científico: métodos e técnicas de pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

SANTOS, Bárbara. Teatro do Oprimido e educação: entrevista com Bárbara Santos. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=HKAAy33tYP4, 2017. Acesso em: 12 maio 2020.

SILVA, M. J. L. GRUPO GRITA: sua estética e sua política (Grupo de Teatro do Maranhão). Concurso literário e artístico “Cidade de São Luís/2001”. São Luís: Lithograf, 2002.

VELOSO, Verônica Gonçalves. Grupo ou Coletivo – uma questão de tempo. In: Associação Brasileira de Pesquisas e Pós-graduação em Artes Cênicas. v. 9, n. 1. Anais eletrônicos [...] São Paulo: USP, 2008. Disponível em: https://www.publionline.iar.unicamp. br/index.php/abrace/article/view/1435/1548. Acesso em: 12 maio 2020.

Publicado

2020-08-14

Cómo citar

SILVA, Maria Jose Lisboa. Teatro comunitário: um cruzamento sem fronteiras (fenômeno do século XXI). Revista NUPEART, Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 141–161, 2020. DOI: 10.5965/2358092521232020141. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/nupeart/article/view/17479. Acesso em: 21 nov. 2024.