O manipulador é um Poeta da Matéria

Autores

  • Igor Rovisco Gandra Teatro de Ferro (Porto – Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.5965/2595034701172017134

Resumo

Redigido tendo como ponto de partida uma prática artística concreta de
criação de um espectáculo, este texto apresenta uma reflexão sobre relações entre
corpo manipulador e corpo manipulado. Neste processo de criação aqui revelado, a
manipulação é entendida como uma forma de diálogo muito particular, um diálogo
desenvolvido entre corpos e matérias, entre linguagens distintas também. Propõe-se uma metodologia que assenta na escuta do objecto manipulado, na análise dos seus enunciados políticos e simbólicos, no estudo das suas propriedades mecânicas, no desvelar do seu potencial poético. O resultado desta forma de observação dinâmica da matéria, a partir do corpo do manipulador, produz efeitos evidentes na criação, que passa então a ser feita também com a matéria em mãos.

Palavras-chave: Diálogo. Corpo. Matéria.

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Biografia do Autor

Igor Rovisco Gandra, Teatro de Ferro (Porto – Portugal)

Marionetista, encenador e cenógrafo. Inicia a sua atividade em meados dos anos noventa do século XX e já dirigiu cerca de quarenta espetáculos. Tem trabalhado como docente na Universidade de Évora, e em outras instituições como, Balletteatro Escola Profissional, Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Superior de Ciências Educativas. É Co-Director do Teatro de Ferro e Diretor Artístico do Festival Internacional de Marionetas do Porto.

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Publicado

2018-03-06

Como Citar

GANDRA, Igor Rovisco. O manipulador é um Poeta da Matéria. Móin-Móin - Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, Florianópolis, v. 1, n. 17, p. 134–145, 2018. DOI: 10.5965/2595034701172017134. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/moin/article/view/1059652595034701172017134. Acesso em: 10 dez. 2024.

Edição

Seção

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