Encenando os Direitos Humanos durante a guerra ao terrorismo: a parada da Maré Cheia do Great Small Works
DOI:
https://doi.org/10.5965/2595034701052008104Resumo
Na primavera de 2006, o Great Small Works foi contratado pelo
Lower Manhattan Cultural Council [Conselho Cultural de Lower
Manhattan2] para realizar uma parada artística para dar início ao
River to River Festival [Festival Rio a Rio], uma série de concertos
e performances no decorrer do verão que tinha como objetivo, me
parece, trazer de volta um certo sentimento de cultura pública viva
para a ainda traumatizada redondeza do “Ground Zero”3 de 2001.
Enquanto em anos anteriores as paradas haviam sido coleções de
esculturas de procissão de artistas novaiorquinos, nós decidimos
fazer da nossa parada River to River um evento teatral de rua, uma
reflexão política sobre o tema dos rios, as ruas e as dinâmicas de
poder em comunidades que se confrontam com transformações e
mudanças. Nisto, obviamente, estávamos seguindo tipos de tradição
já perseguidas nos anos setenta por grupos como Bread and Puppet
Theater, Welfare State International e outros, assim como as ricas
tradições de procissão dos anos 20 e 30, séculos de carnaval de rua
ultrajante, espetáculos de rua da Renascença e até mesmo as origens da tragédia grega em barcos de procissão sobre rodas – os carre navalis – que alguns consideram as raízes do carnaval europeu.
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