Educação, semiótica e o espírito do tempo: uma metodologia para a formação profissional tecnológica superior no Brasil pós-pandêmico
DOI:
https://doi.org/10.5965/25944630512021291Parole chiave:
Educação, Semiótica, MetodologiaAbstract
Este artigo tem por objetivo compreender e analisar, de forma breve, os desafios enfrentados pela educação no Brasil neste atual momento pandêmico. A proposta é trabalhar caminhos metodológicos que possam endereçar tais desafios frente às questões tecnológicas que a educação, em ambientes digitais, cria e estabelece, tanto para os professores quanto para os alunos e, eventualmente, suas famílias. As novas formas de interação, professor-aluno-tecnologia, devem seguir em direção a uma metodologia minimamente consistente para enfrentar as adversidades oriundas do espírito do tempo, com reflexos, também, na educação tecnológica superior. Assim pensando, estabeleceu-se, como base, o diálogo entre a Pedagogia da Autonomia, do educador Paulo Freire, defensor de uma pedagogia fundada na ética, no respeito, na dignidade e na autonomia do educando, e os regimes de interação – e mesmo de sentido – da sociossemiótica de Eric Landowski, procurando compreender as novas práticas do ensino que se estabelecem, às vezes, na presença mediada de professor e aluno, outras em presenças virtualizadas, de maneira assíncrona, em um caminho que, neste instante, coloca-se como necessário. Assim, torna-se imprescindível promover ações de inclusão social para a transformação e respeito pela coletividade, neste momento singular. Com essa finalidade, surgiu o Instituto OFÉ, criado para proporcionar educação profissional tecnológica superior, alicerçada na inovação e na justiça social, de forma a promover o desenvolvimento local e regional por meio de metodologia humana, sensível e acolhedora, valorizando o percurso do sujeito a partir de um ensino híbrido com acolhimento, que será apresentado neste trabalho.
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