A casa que habito a casa que habita em mim
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0025Palabras clave:
Artes cênicas e crianças, Linguagem corporal na arte, Brincadeiras na arte, Performance (Arte)Resumen
Este texto refere-se ao trabalho desenvolvido com crianças pequenas numa instituição de
Educação Infantil. O trabalho cotidiano com as crianças se inspira em movimentos que
compõem Invenções Brincantes/Artísticas. Na combinação de elementos advindos da
psicomotricidade, principalmente na perspectiva dos autores franceses Bernard Aucouturier e Andre Lapierre; e outros da arte, tendo por referência artistas como Lygia Clark, Elisa Bracher, Hélio Oiticica, Amélia Toledo, Deborah Colker, Leandro Selister, brotam as Invenções
Brincantes/Artísticas. O trabalho é pensado e tramado oportunizando que as crianças
brinquem com a arte, com os artistas, com as obras, com as proposições, com os materiais e
com as técnicas. Espaços e tempos de brincadeira nos quais as crianças criam. Um dos
intuitos das Invenções Brincantes/Artísticas é o de permitir que o corpo infantil sobrevenha,
priorizando um espaço-tempo nas rotinas escolares para um trabalho de cunho corporalartístico. O corpo-arte instigando o desejo infantil de experimentar e de conhecer, um espaçotempo para manifestação do que pode um corpo infantil. No início do ano de 2017, uma dupla de professoras define A CASA como alusão para o trabalho com as crianças no decorrer daquele ano. A CASA foi, portanto, o elemento que nutriu a poesia e o pensamento sobre as coisas do mundo. A arte contemporânea em diálogo com a linguagem performática, o teatro, o cinema, a dança e a literatura deram subsídios para a reflexão sobre corpo e infância no espaço escola.
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