El Niño no es Propiedad, es Responsabilidad: La Voz de la Fotografía en la Defensa de las Infancias
DOI:
https://doi.org/10.5965/244712671032024127Palabras clave:
dultocentrismo, niños Brasileños, fotografía, infancias, violación de derechosResumen
Este estudio, centrado en la exposición fotográfica Niño en los Medios: "El niño no es propiedad, es responsabilidad," investiga cómo la apropiación y multiplicación de las imágenes de niños en la cultura mediática contemporánea contribuye a la violación de sus derechos. La investigación explora de qué manera estas representaciones pueden reforzar la subalternidad infantil y cómo el arte fotográfico puede actuar como una herramienta interventiva para cuestionar y criticar estas construcciones simbólicas, fomentando la reflexión sobre el lugar de la infancia en nuestra sociedad. Metodológicamente, el trabajo adopta un enfoque cualitativo, basado en la investigación-intervención, que se desarrolla en tres fases consecutivas: (1) brainstorming y preproducción, enfocados en la definición de atributos visuales y soluciones conceptuales para la creación de las imágenes; (2) producción fotográfica, etapa dedicada a la elaboración de las fotografías según el plan desarrollado; y (3) posproducción, que abarca el tratamiento de las imágenes y la formulación de una estrategia de difusión de la exposición. El análisis revela que la fotografía, al desafiar representaciones establecidas, puede actuar como una herramienta poderosa en la promoción de la ciudadanía y en la concienciación sobre cuestiones sociales y culturales relacionadas con la infancia.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
ALVES, Nilda Guimarães; CAETANO, Marcio; SOARES, Maria da Conceição Silva. Imagens: Resistências e Criações Cotidianas. REMEA, [S.l.], v. 37, n. 2, p. 04–07, 2020.
ALVES, Thaisy Cristina Honorato et al. Fatores associados a sintomas de transtornos alimentares entre escolares da rede pública da cidade de Salvador, Bahia. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, [S.l.], v. 61, n. 2, p. 55–63, 2012.
ARANTES, Otilia Beatriz Fiori. Klee, a utopia do movimento. Revista Filosófica São Boa Ventura, [S.l.], v. 12, n. 1, p. 21–42, 2018.
BAUMAN, Zygmunt. Vidas para consumo: A Transformação das Pessoas em Mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo: fatos e mitos. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960.
BITTAR, Eduardo C. B. Educação e metodologia para os direitos humanos: cultura democrática, autonomia e ensino jurídico. In: SILVEIRA, Rosa Maria Godoy et al. Educação em Direitos Humanos: Fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007.
BONI, Daniela. O direito de proteção da imagem da criança na era digital. 2023. 25 f. Artigo (Bacharelado em Direito) – Sociedade Educacional de Santa Catarina – UniSociesc, Blumenau, 2023.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016].
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. ano 1990, Disponível em:https://cutt.ly/yECVBmB. Acesso em: 09 jul. 2023.
CAVALCANTE, Emanuel Bernardo Tenório. O conceito de adultocentrismo na história: diálogos interdisciplinares. Fronteiras, [S.l.], v. 23, n. 42, p. 196–215, 2021. DOI: 10.30612/frh.v23i42.15814. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/FRONTEIRAS/article/view/15814. Acesso em: 30 set. 2024.
CORDEIRO, Kelly Maia; SOUZA, Izadora Martins da Silva de; COSTA, Renato Pontes. Mídias e Educação em Direitos Humanos: novos tempos, novos desafios. Education Policy Analysis Archives, [S.l.], v. 30, p. 41-51, 2022.
FARAH, Angela Maria. As representações visuais da criança na imprensa: uma análise dos jornais Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo. 2008. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Linguagens) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba, 2008.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987.
LACERDA, Nara. Brasil tem 124 denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes por dia. Brasil de Fato, [S.l.], 18 maio 2024. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2024/05/18/brasil-tem-124-denuncias-de-abuso-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-por-dia#:~:text=Dados%20levantados%20pela%20Funda%C3%A7%C3%A3o%20Abrinq,n%C3%BAmeros%20subiram%20ano%20a%20ano. Acesso em: 26 ago. 2024.
MARÔPO, Lidia. Jornalistas e fontes de informação: constrangimentos e oportunidades para o agendamento dos direitos das crianças em Portugal e no Brasil. Estudos em Comunicação, Covilhã, n. 9, p. 81-102, 2011.
MENTZ, Marina. Quando a pauta é silenciada: um estudo sobre a violência sexual contra crianças no jornalismo online brasileiro. Dissertação – Mestrado em Processos e Manifestações Culturais, Universidade Feevale, Novo Hamburgo, 2017.
ROCHA, Marisa Lopes; AGUIAR, Katia Faria. Pesquisa-Intervenção e a Produção de Novas Análises. Psicologia, Ciência e Profissão, [S.l.], v. 4, n. 23, p. 64-73, 2003.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
SOUZA, Kleyne Cristina Dornelas de. Nessa rua, nessa rua, têm educandos da EJA com narrativas fotográficas para nos contar. 2019. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação – Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
STEINBERG, Shirleiy R.; KINCHELOE Joe L. Cultura Infantil: a construção corporativa da infância. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
TEIBEL, Érica Nayla Harrich; ANDRADE, Daniela Barros da Silva Freire. Quarentena com crianças: os memes e as representações sociais sobre as crianças na crise da covid-19. Revista Educação e Cultura Contemporânea, v. 19, n. 58, p. 112-138, 2022.
TOMÁS, Catarina. Paradigmas, imagens e concepções da infância em sociedades mediatizadas. Media & Jornalismo, [S.l.], v. 11, p. 119-134, 2007.
TRIGO, Luciano. ‘A Arte existe porque a vida não basta’, diz Ferreira Gullar. G1, [S.l.], 7 ago. 2010. Disponível em: https://g1.globo.com/pop-arte/flip/noticia/2010/08/arte-existe-porque-vida-nao-basta-diz-ferreira-gullar.html. Acesso em: 15 jan. 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Alissom Roberto Brum, Caroline Luiza Willig, Saraí Patrícia Schmidt

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.