Tener tela, tener proyecto: tejer la enseñanza en medio de las prácticas curriculares
DOI:
https://doi.org/10.5965/244712671012024242Palabras clave:
formatión de profesores de artes visuales, prácticas curriculares, constitución del yoResumen
El texto ensaya los itinerarios de enseñanza engendrados en la asignatura de Práctica Curricular en Artes Visuales, propuestas en la formación inicial de educadores artísticos. La escritura se desarrolla a partir de la apropiación de un tejido de algodón crudo, un paño, sobre el cual se desarrolló el plan disciplinario. En el plan(l)ano, se ejecutaron algunas propuestas, pero también hubo la apropiación de esta tela como superficie de intervención, de forma espontánea por parte de los participantes. Así, los procesos de constitución de la enseñanza se ejercen desde intercesores poéticos y conceptuales, partiendo de inspiraciones A/R/Tográficas (Irwin, 2013) y cartográficas (Rolnik, 2016), en sus entresijos metodológicos. El campo teórico bebe de Larrosa (2004, 2017, 2018), Pereira (2016), Martins (2012), entre otros. Se analiza, en su primera parte, el establecimiento del p(l)ano; pasa a un escrito que narra operaciones y ejercicios en ese p(l)año; y, finalmente, aborda aspectos de la constitución de la enseñanza desde la perspectiva de la formación estética. Señala la necesidad fundamental de una formación docente estética, partiendo, para ello, de ejercicios teórico-prácticos que reflejen las posibilidades de constitución poética de la enseñanza.
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