Los signos simbólico-mágicos de Rubem Valentim: su presencia y significación en la tradición Nagó y Encantaria de Ilé Asè Aféfé T’Oyá

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5965/24471267712021034

Palabras clave:

arte africana , encantaria , nagó, orixás , Rubem Valentim

Resumen

Los emblemas y objetos de Rubem Valentim transitan entre el arte y la religión conformando un repertorio simbólico-mágico de obras de estética geométrica que dialogan con la religiosidad afro-brasileña. Impregnado por el sincretismo popular, el artista en sus desplazamientos compone una colección sígnica enraizada en lo primitivo prospectando temas que son debatidos en el arte contemporáneo. Las experiencias y los sentidos del candomblé son observados en el ritual Nagó y encantaria [forma de manifestación espiritual y religiosa] en la entrevista realizada al sacerdote del terreiro [templo del Candomblé] Ilê Asè Aféfé t’Oyá. Este estudio recorre las obras de Rubem Valentim estableciendo relaciones con las prácticas del terreiro y la literatura, mostrando la presencia y el significado de la tradición y de la encantaria en un terreiro localizado en la ciudad de Chapecó, en Santa Catarina. Con características singulares, plenos de signos y significados los terreiros están constituidos por espacios de preservación, resignificación y resistencia de la cultura permitiendo la supervivencia étnica y la continuidad del universo mítico africano. Por su fuerza y energía transcendentes se configuran como espacios de lucha permanente contra el racismo, la discriminación y la intolerancia. El arte en el espacio del terreiro carga identidades y conecta subjetividades. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marinilse, Universidade Comunitária da Região de Chapecó

Profesor del curso de Artes Visuales de la Universidade Comunitária da Região de Chapecó - UNOCHAPE'CO. Profesor del Programa de Posgrado de UNOCHAPECÓ.  Coordinador del Grupo de Investigación Arte, Visualidad y Cultura. Máster en Educación. Doctorado en Ingeniería y Gestión del Conocimiento - línea de investigación Medios y Conocimiento. 

Citas

ANJOS, Melissa S. dos. (Re) conhecendo os símbolos do candomblé em busca da (re) construção da África perdida. Revista África e Africanidades, ano 1, nº 1, p. 1-13, 2008.

BERKENBROCK, Volney J. A experiência dos orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no Candomblé. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

CHAVES, Marcelo Mendes. Reprodução dos trabalhos. In: PEDROSA, Adriano; OLIVA, Fernando. Rubem Valentim: construções afro-atlânticas. São Paulo: MASP, 2018, p.154 -268.

DIAS, João F. “Chuta que é macumba”: o percurso histórico-legal da perseguição às religiões afro-brasileiras. Sankofa. Revista de História da África e de Estudos da Diáspora Africana, Ano XII, Nº XXII, p.39-62, 2019.

EVANGELISTA, Daniele F. Fundando um axé: reflexões sobre o processo de construção de um terreiro de candomblé. Religião e Sociedade, v. 35, n.1, p. 63-85, 2015.

FERRETI, Mundicarmo. Encantados e encantarias no folclore brasileiro. VI Seminário de Ações Integradas em Folclore. São Paulo, 2008. 6p.

FONTELES, Bené; BARJA, Wagner. Manifesto ainda que tardio. In: PEDROSA, Adriano. OLIVA, Fernando. Rubem Valentim: construções afro-atlânticas. São Paulo: MASP, 2018, p. 132-134.

FONTELES, Bené; BARJA, Wagner. Rubem Valentim: Artista da luz. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2001, p. 23 (catálogo de exposição).

GULLAR, Ferreira. Arte Contemporânea Brasileira. 1. ed. São Paulo: Lazuli, 2012.

GUIMARÃES, Ana. C. V. Alegorias, requebros, memória e construção dos lugares do carnaval carioca. 2007. Dissertação (Mestrado em Geografia), IGEO, UERJ, Rio de Janeiro, 2007.p.1-127.

KILEUY, Odé; OXAGUIÃ, Vera de. O candomblé bem explicado. Rio de Janeiro. Pallas, 2009

MARTINS, Alessandra R.; SANTOS JUNIOR, Wilson R. O Projeto Ruas de Histórias Negras e a representação da matriz africana em Campinas: a disputa do território urbano – um estudo de caso. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 68, p. 32-39, 2017.

MESLIN, Michel. Fundamentos de Antropologia Religiosa: a experiência humana do divino. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

MORAIS, Dyonathan de. Dyonathan de Morais: depoimento [jul. 2020]. Entrevistadora:

Leticia Gabrieli Paz. Chapecó, 2020. 1 arquivo.mp3 (40 min)

OPIPARI, Carmen. O candomblé: imagens em movimento. São Paulo: Edusp. 2009.

PEDROSA, Adriano; OLIVA, Fernando. Rubem Valentim: construções afro-atlânticas. São Paulo: MASP, 2018.

PRANDI, Reginaldo. Exu, de mensageiro a diabo. Sincretismo católico e demonização do orixá Exu. Revista USP, n. 50, p. 46-63, 2001.

PRANDI, Reginaldo. Herdeiras do axé. São Paulo: Hucitec, 1996.

ROCHA, Damião; SOARES FILHO, Valtuir. Ritualistica umbandista, candomblecista, terecozeira, da encantaria e pajelança amazônica e as casas/terreiros de Palmas. Revista Humanidades e Inovação, v.7, n.15, p. 240-249, 2020.

RUBEM VALENTIM: Construções afro-atlânticas. Curadoria de Fernando Oliva. Organização editorial Adriano Pedrosa e Fernando Oliva. São Paulo: MASP, 2018, 288p. [catálogo].

SANTOS, Roberto A. M. dos. Heranças africanas na produção plástica de Rubem Valentim. Faculdades Metropolitanas Unidas São Paulo, 2015, 11p.

SOUZA, Charline de. Deixa a Pombagira trabalhar! Nas encruzilhadas, caminhos e descaminhos de gênero. Florianópolis: Editora tribo da Ilha, 2019.

SILVA, Antonio V. da. Reflexos da Cultura Iorubá na arte e nos artistas brasileiros. Afro-Ásia, n. 14. Bahia, 1983. Disponível: http://dx.doi.org/10.9771/aa.v0i14.20827. Acesso: 07/05/2020.

VIEIRA, Cristiane A. Origem e deslocamentos: a trajetória de Rubem Valentim. ANPUH BRASIL. 30° Seminário Nacional de História. Recife-PR, 2019.

Publicado

2021-04-01

Cómo citar

PAZ, Leticia Gabrieli; MARINILSE. Los signos simbólico-mágicos de Rubem Valentim: su presencia y significación en la tradición Nagó y Encantaria de Ilé Asè Aféfé T’Oyá. Revista Apotheke, Florianópolis, v. 7, n. 1, 2021. DOI: 10.5965/24471267712021034. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/apotheke/article/view/19614. Acesso em: 17 jul. 2024.