De(s)colonize the look: images in teaching visual arts
DOI:
https://doi.org/10.5965/244712671032024049Keywords:
art education, descoloniality, insurgent knowledge, visualityAbstract
The historical and cultural panorama of Latin America, whose roots are sustained in colonization and slavery, implies the construction of colonized looks, not only on the visualities that permeate us, but also on how our episteme has been secularly constructed within the dominant parameters. Based on this, this article builds bridges between the de(s)colonial perspective and visual culture studies with the aim of discussing the difficulties and possibilities of working with images in contemporary visual arts teaching. As our era is marked by ocularcentrism and the coloniality of power, it is understood that it is necessary to question who has the right to look and how the colonized looks operates, in order to provoke fissures so that the de(s)colonization of the looks of both teachers and students becomes possible. The action of de(s)colonizing the look enables us to confront the legitimacy of the fabrication of dominant narratives, opening up space for listening to and constructing other stories and narratives that resist the patterns that feed Eurocentric hegemony. Finally, we explain how and which images are viable to use in the classroom in favor of continuous movements towards the de(s)colonization of ways of seeing.
Downloads
References
ABREU, Carla Luzia de; ÁLVAREZ, Juan Sebastián Ospina; MONTELES, Nayara Joyse Silva. O que podemos aprender das contravisualidades? In: Encontro Nacional da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas, 28º. Goiás: Anais ANPAP, p. 831-846, 2019. Disponível em: https://anpap.org.br/anais/2019/PDF/ARTIGO/28encontroncontronacionaldaassociação nacionaldepesquisadoresemartesplásticasABREU_Carla_Luzia_de_e_%C3%81LVAREZ_Juan_Sebasti%C3%A1n_Ospina_e_MONTELES_Nayara_Joyse_Silva_831-846.pdf. Acesso em 17 dez. 2023.
ALVES, Rubem. Variações sobre o prazer: Santo Agostinho, Nietzsche, Marx e Babette. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2011.
CARDOSO, Rafael. A história da arte e outras histórias. Cultura Visual, Salvador, v. 12, p. 105-113, out. 2009. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/rcvisual/article/view/3393/2680. Acesso em: 18 dez. 2023.
DUSSEL, Enrique. Oito ensaios sobre cultura latino-americana e libertação. São Paulo: Paulinas, 1997.
DUSSEL, Enrique. 1492: o encobrimento do outro. A origem do mito da modernidade: conferências de Frankfurt. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Problematizações sobre o exercício de ver: mídia e pesquisa em educação. Revista Brasileira de Educação, v. 20, p. 83-94, ago. 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/yNCNNksBw7sy5X8DvwQS9Bd/?lang=pt#. Acesso em: 18 dez. 2023.
GÓMEZ, Pedro Pablo; MIGNOLO, Walter. Estéticas decoloniales. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2012.
HARAWAY, Donna. Ciencia, cyborgs y mujeres: la reinvención de la naturaleza. Madrid: Cátedra, Universitat de Valência e Instituto de la Mujer, 1995.
HERNÁNDEZ, Fernando. Pesquisar com imagens, pesquisar sobre imagens: revelar aquilo que permanece invisível nas pedagogias da cultura visual. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene. (Orgs.). Processos e práticas de pesquisa em cultura visual e educação. Santa Maria: Editora da UFSM, 2013, p. 77-95.
MACIEL, Jane Cleide de Sousa. Atlas Mnemosyne e Saber Visual: atualidade de Aby Warburg diante das imagens, mídias e redes. Revista Ícone, Recife, v. 16, n. 2, p. 191-209, set. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/icone/article/view/238041/pdf. Acesso em: 18 dez. 2023.
MALDONADO-TORRES, Nelson. A Modo de Comentario Inicial. In: WALSH, Catherine (Org.). Pedagogias Decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito-Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MARTÍN, Aida Sánchez de Serdio. Visualidade, produção de conhecimento e pedagogia do olhar. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (Orgs.). Processos e Práticas de Pesquisa em Cultura Visual e Educação. Santa Maria: Editora UFSM, 2013, p. 345-370.
MERLINSKY, Gabriela; SERAFINI, Paula. Arte y ecología política. Buenos Aires: CLACSO, 2020.
MIRZOEFF, Nicholas. O direito a olhar. ETD - Educação Temática Digital, v. 18, n. 4, p. 745–768, 2016. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/etd/article/view/8646472>. Acesso em: 18 dez. 2023.
QUIJANO, Aníbal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
RIVERA-CUSICANQUI, Silvia. Sociología de la imagen: ensayos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: as afirmações das epistemologias do Sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
TOURINHO, Irene. Imagens, pesquisa e educação: questões éticas, estéticas e metodológicas. In: MARTINS, Raimundo; TOURINHO, Irene (Orgs.). Cultura das imagens: desafios para a arte e para a educação. Santa Maria: Editora da UFSM, 2012, p. 231-252.
TVARDOVSKAS, Luana Saturnino. Dramatização dos corpos: arte contemporânea de mulheres no Brasil e Argentina. 2013. Tese (Doutorado em História) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000909029. Acesso em: 27 dez. 2023.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Marília Claudia Favreto Sinãni, Vanessa Cristina Dias, Aline Accorssi

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores de trabalhos submetidos à Revista APOTHEKE autorizam sua publicação em meio físico e eletrônico, unicamente para fins acadêmicos, podendo ser reproduzidos desde que citada a fonte. Os mesmos, atestam sua originalidade, autoria e ineditismo.
Os artigos publicados pela revista são de uso gratuito, destinados a aplicações
acadêmicas e não comerciais. Os direitos autorais são todos cedidos à revista. Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista Apotheke. O(s) autor(es) se compromete(m) a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista Apotheke mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela revista Apotheke em seu volume (colocar o volume), número (colocar o número) no ano de (colocar o ano) e pode ser acessado em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index"
É responsabilidade dos autores a obtenção da permissão por escrito para usar em seus artigos materiais protegidos pela Lei de Direitos Autorais. A revista Apotheke não é responsável por quebras de direitos autorais feitas por seus colaboradores.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob Licença Creative Commons do tipo atribuição BY-NC:
Atribuição (BY): os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Uso Não comercial (NC): os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não comerciais.
Após a publicação dos artigos, os autores permanecem com os direitos autorais e de republicação do texto.