Portas Poéticas: espaço para a imprevisibilidade poética em cena

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/14145731023820200037

Palavras-chave:

Porta poética, Coletiva Teatro, Dispositivo performativo, Criação em coletivo

Resumo

Este artigo examina a ferramenta denominada porta poética como dispositivo performativo de abertura espaço-temporal para a imprevisibilidade poética coletiva em cena. Apresenta como foi desenvolvido, sua definição e exemplos aplicados nos espetáculos O Amor Que Habito (2018), Uma Sonata Familiar (2018) e Luar de Contos (2019) da Coletiva Teatro. Em espetáculo com encenação definida, abre-se espaço para desvios com o objetivo de intensificar o momento dramático, possibilitando múltiplas novas camadas de significação em tempo real que emergem no e do encontro entre artistas e público. Investiga-se o grau de liberdade poética e performativa do dispositivo bem como as condições necessárias e implicações dramatúrgicas do seu uso. Artista e público tornam-se reconfiguradores contínuos de singularidades poéticas.

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Biografia do Autor

Nitza Tenenblat, Universidade de Brasília (UnB)

Professora doutor do Departamento de Artes Cênicas e do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade de Brasília.

Referências

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Publicado

2020-09-24

Como Citar

TENENBLAT, Nitza. Portas Poéticas: espaço para a imprevisibilidade poética em cena. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 38, p. 1–30, 2020. DOI: 10.5965/14145731023820200037. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/18144. Acesso em: 8 nov. 2024.