O Aedes aegypti e os mosquitos na historiografia: reflexões e controvérsias

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.5965/2175180311262019067

Résumé

O artigo tem por finalidade refletir sobre as formas pelas quais o Aedes aegypti vem sendo abordado pela historiografia e por demais áreas das ciências sociais e humanas. Historicamente associado à febre amarela e à dengue e, mais recentemente correlacionado à transmissão das arboviroses emergentes zika e chikungunya, o Aedes aegypti desdobra múltiplas temporalidades, processos e ecologias que concernem ao seu longo histórico de coevolução e proximidade com a espécie humana. Desse ponto de vista, evidencia as materialidades e padrões de relação das sociedades com o ambiente, principalmente com o espaço urbano, ao qual se tornou bastante adaptado. O objetivo é analisar como este inseto foi tratado pela historiografia das doenças, da medicina e da saúde pública e contrapor tal abordagem com a perspectiva da história ambiental, no âmbito da qual ele é encarado como elo de uma cadeia de interações ecológicas que envolvem dinâmicas naturais, como também sociais, econômicas e políticas. Discute-se os desafios teóricos e controvérsias trazidos por tal perspectiva, sobretudo no quadro dos estudos que propõem a extensão da noção de agência aos atores não-humanos. Por fim, observa-se o início da trajetória mais recente deste vetor desde que passou a figurar como transmissor da dengue a partir de epidemia sem precedentes na cidade do Rio de Janeiro em 1986.

 

Palavras-chave: Aedes Aegypti. Historiografia. História da Medicina. Febre Amarela. Dengue.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Gabriel Lopes, FIOCRUZ - Casa de Oswaldo Cruz

Programa de Pós Graduação em História das Ciências e da Saúde. Teoria da História, Filosofia das Ciências, Antropologia das Ciências. Realismo Especulativo

André Felipe Cândido Silva, FIOCRUZ - Casa de Oswaldo Cruz

PPGHCS - Programa de Pós Graduação em História das Ciências e da Saúde

Références

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Marta. Combates Sanitários e Embates Científicos: Emílio Ribas e a febre amarela em São Paulo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 6, n.3, p. 577-605, 2000.

ALMEIDA,Marta. República dos Invisíveis: Emílio Ribas, microbiologia e saúde pública em São Paulo. 1898-1917. Bragança Paulista: Editora da Universidade São Francisco, 2003.

AMARAL, Isabel M. The Emergence of Tropical Medicine in Portugal: The School of Tropical Medicine and the Colonial Hospital of Lisbon (1902-1935). Dynamis, v. 28, p. 301-328, 2008.

ANAYA, Gabriel L. A “Unidade Harmoniosa de Vida” em Ludwik Fleck e as relações multiespécie – por uma História submersa no agroval. Revista de Teoria da História, Ano 5, Número 9, julho/2013.

ANAYA, Gabriel L. Anopheles gambiae: do invasor silencioso ao “feroz mosquito africano” no Brasil (1930-1940). Dissertação de doutorado, Casa de Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) PPGHCS 2016.

ANDERSON, Warwick. The Cultivation of Whiteness: Science, Health and Racial Destiny in Australia. New York: Basic Books, 2003.

ANDERSON, Warwick. Natural Histories of Infectious Diseases: Ecological Vision in Twentieth-Century Biomedical Science. Osiris, Chicago, v. 19, p. 39-61, 2004.

ARMUS, Diego. La Enfermedad en la Historiografía de América Latina Moderna. Asclepio, Madrid, v. LIV, n. 2, p. 41-60, 2002.

Arouca teme doença permanente. O FLUMINENSE, 06 de junho de 1986.

BARAD, Karen. Meeting the Universe Halfway: quantum physics and the entenglemente of mater and meaning. London: Duke University Press, 2007.

BARROS, Mariana. "Falta de infraestrutura básica faz da proliferação do Aedes aegypti uma tragédia anunciada". Veja (online), 10 de fevereiro de 2016. Disponível em: veja.abril.com.br/blog/cidades-sem-fronteiras/falta-de-infraestrutura-basica-faz-da-proliferacao-do-aedes-aegypti-uma-tragedia-anunciada/. Acesso em: 26/09/2018.

BELTRÁN-SILVA, S.L.; CHACÓN-HERNANDEZ, S.S.; MORENO-PALACIOS, E; PEREYRA-MOLINA, J.Á. Clinical and differential diagnosis: Dengue, chikungunha and Zika. Revista Médica del Hospital General de México 81(3), 2018, p.146-153.

BENCHIMOL, Jaime L. Dos Micróbios aos Mosquitos: Febre Amarela e a Revolução Pasteuriana no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Editora UFRJ, 1999.

BENCHIMOL, Jaime L. Febre Amarela, a Doença e a Vacina: uma História Inacabada. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/ Biomanguinhos, 2001.

BENCHIMOL, Jaime L. & SÁ, Magali Romero. Insetos, humanos e doenças: Adolpho Lutz e a medicina tropical. In Jaime L. Benchimol & Magali Romero Sá (orgs.), Adolpho Lutz, Obra Completa, volume II, livro 1: Febre amarela, malária & protozoologia. Yellow Fever, Malaria & Protozoology. Rio de Janeiro, Ed. Fiocruz, 2005, p.43-244.

BIRN, Anne-Emanuelle. Marriage of Convenience: Rockefeller International Health and Revolutionary Mexico. Rochester, N.Y: Rochester University Press, 2006.

BLOCH, Marc. Apologia da História, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.

CAPONI, Sandra. Trópicos, microbios y vectores. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 9, supl., p. 111-38, 2002.

CARTER, Eric. Development Narratives and Uses of Ecology: malaria control in Northwest Argentina, 1890-1940. Journal of Historical Geography, v. 33, n. 3, p. 619-50, 2007.

CHAKRABARTY, Dipesh. The Climate of History: Four Theses. Critical Inquiry, vol 35. n.2, 2009.

COEN, Deborah R."Big is a Thing of the Past: Climate Change and Methodology in the History of Ideas." Journal of the History of Ideas, vol. 77 no. 2, 2016, p. 305-321

CROSBY, Alfred. The Columbian Exchange: Biological and Cultural Consequences of 1492. Westport, Conn: Greenwood, 1972

CUETO, Marcos. Sanitation from Above: Yellow Fever and Foreign Intervention in Peru, 1919-1922. The Hispanic American Historical Review, v. 72, n. 1, p. 1-22, 1992.

________. Surto de Febre Amarela é tragédia anunciada diz historiador (entrevista). Terra (online) 21 de janeiro de 2017. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/surto-de-febre-amarela-e-tragedia-anunciada-diz-historiador,06f499f6280113d6fee6e478396e12d1f5j5tus6.html. Acesso em: 26/09/2018.

DELACROIX, Christian. A história do tempo presente, uma história (realmente) como as outras? Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 23, p. 39 ‐ 79, jan./mar. 2018.

DELAPORTE, François. The History of Yellow Fever: the Birth of Tropical Medicine. Cambridge, MA: MIT Press, 1991.

DINIZ, Débora. Zika: do sertão nordestino à ameaça global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016.

Doença que ataca Nova Iguaçu e ameaça o Rio é dengue. JORNAL DO BRASIL. 24 de maio de 1986

DOMANSKA, Ewa. “Para Além do Antropocentrismo nos Estudos Históricos”. Expedições: Teoria da História & Historiografia. V. 4, nº 1, 2013, p. 1-8.

DOSSE, François. História do Tempo Presente e Historiografia. In: LAPUENTE, Rafael Saraiva; GANSTER, Rafael, ORBEN, Tiago Arcanjo (Orgs). Diálogos do Tempo Presente: História e Historiografia. Porto Alegre: Editora Fi, 2017, p. 15-36.

DUARTE, Regina Horta. História e biologia: diálogos possíveis, distâncias necessárias. História Ciências. Saúde- Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, dez. 2009

DUBOS, René & DUBOS, Jean. The White Plague: Tuberculosis, Man and Society. Boston: Little, Brown & Company, 1952.

Entidades anunciam que fecharão a Dutra hoje para protestar. JORNAL DO BRASIL, 27 de maio de 1986.

ESPINOSA, Mariola. Epidemic Invasions: Yellow Fever and the Limits of Cuban Independence. Chicago: University of Chicago Press, 2009.

Ex-Secretário tem duas hipóteses para explicar o surto de dengue. O GLOBO, 28 de abril de 1986

FARLEY, John. To Cast Out Disease: The History of the International Health Division of the Rockefeller Foundation (1913-1951). Oxford/ New York: Oxford University Press, 2004.

FOLTZ, Richard C. “Does Nature Have Historical Agency? World History, Environmental History, and How Historians Can Help to Save the Planet?” The History Teacher 37:1 (24), 2003, p. 9-28.

HARAWAY, Donna J. "A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism in the Late Twentieth Century." In Simians, Cyborgs, and Women: The Reinvention of Nature. Routledge, 1990, p. 149–82.

______. When species meet. Minneapolis, London: University of Minnesota Press, 2008.

HAYLES, Katherine. How we became posthuman: virtual bodies in cybernetics, literature and informatics. Chicago: The Univesity of Chicago Press, 1999.

HELMREICH, Stefan. Alien Ocean: Anthropological Voyages in Microbial Seas. Berkeley: University of California Press, 2009.

HUMPHREYS, Margareth. Yellow Fever and the South. New Brunswick: Rutgers University Press, 1992.

JORNAL DO BRASIL. 24 de abril de 1986.

KELLY, Ann H.; LEZAUN, Javier. Urban mosquitoes, situational publics, and the pursuit of interspecies separation in Dar es Sallam. American ethnologist 41(2), p. 368-383.

KIRKSEY, Eben, S; HELMREICH, Stefan. The Emergence of The Multispecies Ethnography.

Cultural Anthropology, Vol. 25, Issue 4, 2010. p.545-576

KOSELLECK, Reinhart. Estratos do tempo: estudos sobre História. Rio de Janeiro: Contraponto/ Editora PUC, 2014.

KROPF, Simone. Doença de Chagas, Doença do Brasil: Ciência, Saúde e Nação (1909-1962). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1994.

________. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: UNESP, 2000.

________. Reagregando o Social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador: EDUFBA; Bauru (São Paulo): EDUSC, 2012.

LOWE, Celia. Viral clouds: becoming H5N1 in Indonesia. Cultural Anthropology, Vol. 25, Issue 4, 2010. pp. 625–649

LÖWY, Ilana. Vírus, Mosquitos e Modernidade: a Febre Amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2006.

_______. Leaking Containers: Success and failure in controlling mosquito Aedes aegypti in Brazil. American Journal of Public Health. 107(4) 2017, p.517-524.

LYNTERIS, Christos. Ethics, Aesthetics and Politics Imaging Epidemic Emergency. Encontro às Quintas em 06 de setembro. Casa de Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2018.

LYTLE, Mark H. The Gentle Subversive: Rachel Carson, 'Silent Spring' and the Rise of the Environmental Movement. New York/ Oxford: Oxford University Press, 2007.

MAGALHÃES, Rodrigo. A Erradicação do Aedes aegypti: Febre amarela, Fred Soper e saúde pública nas Américas (1918-1968). Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.

MAIA, Carlos Alvarez. História, ciência e linguagem: o dilema relativismo-realismo. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015.

_______. Agência material recíproca: uma ecologia para os estudos de ciência. História ciências saude - Manguinhos. 2017, vol.24, n.2, p.447-464

MARZOCHI, Keyla B.F. Dengue - a mais nova endemia “de estimação”? (Editorial). Cadernos de Saúde Pública. 2 (3), 1987, p.133-141.

MCNEILL, John. Mosquito Empires: Ecology and War in the Greater Caribbean, 1620–1914. New York: Cambridge University Press, 2010.

MCNEILL, William H. Plagues and Peoples. Garden City, NY: Anchor Press/ Doubleday, 1976.

MITMAN, Greg. Living in a Material World. The Journal of American History, Oxford, v. 100, n. 1, p. 128-130, june 2013.

MITMAN, Greg; MURPHY, Michelle; SELLER, Christopher. Introduction: A Cloud Over History. Osiris, Chicago, v. 19, p. 1-17, 2004.

MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Porto Alegre: Edições Sulina, 2005.

MORTON, Timothy. Some Notes towards a Philosophy of Non-Life. Thinking Nature: A journal on the Concept of Nature. Vol. 1, 2011

________. Realist Magic: objects, ontology, causality. Ann Harbor: University of Michigan Library, 2013.

Multidão para Dutra e pede estado de calamidade na Baixada. O FLUMINENSE, 28 de maio de 1986.

MUSSO, Didier; CAO-LORMEAU, Van Mai; GUBLER, Duane. Zika virus: following the path of dengue and Chikungunya? Lancet, 386, 2015, p.243-4.

NADING, Alex M. “Humans, Animals, and Health: From Ecology to Entanglement,” Environment and Society: Advances in Research 40(1), 2013, p. 60-78.

NADING, Alex M. Mosquito Trails: Ecology, Health, and the Politics of Entanglement. Berkeley: University of California Press, 2014.

NASH, Linda. The Agency of Nature or the Nature of Agency? Environmental History, v. 10, n. 1, p. 67-69, jan. 2005.

NASH, Linda. Furthering the Environmental Turn. The Journal of American History, v. 100, p. 131-135, 2013.

NASH, Linda. Beyond Virgin Soils: Disease as Environmental History. In Andrew C. ISENBERG (Ed.) The Oxford Handbook of Environmental History. Oxford/ New York: Oxford University Press, 2014, p. 76-107.

NASH, Linda. Writing Histories of Disease and Environment in the Age of the Anthropocene. Environmental History, v. 20, p. 796-801, 2015.

NATAL, Desio. Bioecologia do Aedes aegypti. O Biológico, v. 64, n. 2, p. 205-7, jul./dez. 2002.

NEILL, Deborah. Networks in Tropical Medicine: Colonialism, Internationalism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford: Stanford University Press, 2012.

NOGUEIRA, Rita Maria R et al . Dengue in the State of Rio de Janeiro, Brazil, 1986-1998. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro , v. 94, n. 3, 1999, p. 297-304. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0074-02761999000300004&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 29 de setembro, 2018.

Nuvem de ‘aedes’ alerta a cidade. O GLOBO 25 de maio de 1986. p.17

OSBORNE, Michael. The Emergence of Tropical Medicine in France. Chicago/ London: Chicago University Press, 2014.

OGDEN, Laura; HALL, Billy Hall; TANITA, Kimiko. Animals, plants, people, and things: A review of multispecies ethnography. Environment and Society: Advances in Research 4.1, p. 5–24, 2013 .

PACKARD, Randall. The Making of a Tropical Disease: a short history of malaria. Baltimore: John Hopkins University Press, 2007.

PACKARD, Randall. The Fielding H. Garrison Lecture: "Break-Bone" Fever in Philadelphia, 1780: Reflections on the History of Disease. Bulletin of the History of Medicine, v. 90, n. 2, p. 193-221, 2016.

PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da História Ambiental. Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, p. 81-101, 2010.

PERIN, Orivaldo. População da Baixada, mal de saúde, fechará a Dutra. JORNAL DO BRASIL, 18 de maio de 1986

PITANGUY, Jacqueline. Women's reproductive rights and the Zika virus epidemic. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 5, 2016.

POWELL, Jeffrey R.; TABACHNIK, Walter J. History of Domestication and Spread of Aedes Aegypti— A Review. Memorias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 108, n. , 2013, p. 11–17.

QUEVEDO, Emilio; MANOSALVA, Carolina; TAFUR, Monica; BEDOYA, Joanna; MATIZ, Giovanna; MORALES, Elquin. Knowledge and Power: The Asymmetry of Interests of Colombian and Rockefeller Doctors in the Construction of the Concept of “Jungle Yellow Fever,” 1907–1938. Cannadian Bulletin of the History of Medicine, v. 25, n. 1, p. 71-109, 2008.

RAMOS, Armando S. ¿Fiebre dorada o fiebre amarilla? La Fundación Rockefeller en México, 1911-1924. Guadalajara: Universidad de Guadalajara, 1997.

RIBEIRO, Barabara; HARTLEY, Sarah; NERLICH, Brigitte; JASPAL, Rusi. Media coverage of the Zika crisis in Brazil: The construction of a “war” frame that masked social and gender inequalities. Social Science & Medicine, 200. 2008, p.137-144.

RODRÍGUEZ, Paola M. De ratones, vacunas y hombres: el programa de fiebre amarilla de la Fundacion Rockefeller en Colombia. Dynamis, v. 24, 2004, p. 119-155.

ROUSSO, Henry. A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2016.

Sanitarista com dengue deixa isolamento, mas continua a fazer testes. JORNAL DO BRASIL, 07 de outubro de 1983

Sarney promete eliminar dengue com apoio do povo. JORNAL DO BRASIL, 24 de maio de 1986.

SCHNETTLER, Esther, et al. Noncoding Flavivirus RNA Displays RNA Interference Suppressor Activity in Insect and Mammalian Cells. Journal of Virology, 86 (24), 2012, p.13486-13500.

SERRES, Michel. O Incandescente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

SILVA, André Felipe C. da. Ciência nos Cafezais: a campanha contra a broca-do-café em São Paulo (1924-1927). Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2006.

STEINBERG, Theodore. “Down to Earth: Nature, Agency, and Power in History,” American Historical Review (Forum Essay) 107, 2002, p. 798 – 820.

STEPAN, Nancy. The Only Serious Terror in these Regions. The only serious terror in these regions": malária control in the Brazilian Amazon. In: Diego Armus (Org.). Disease in the history of modern Latin America: from malária to aids. Durham: Duke University Press. p.125-150. 2003.

STEPAN, Nancy. Eradication: Ridding the World of Diseases forever. Ithaca/ New York: Cornell University Press, 2011.

SÜSSEKIND, Felipe. Sobre a Vida Multiespecie. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, n. 69, p. 159-78, abr. 2018.

SUTTER, Paul. El control de los zancudos en Panama: entomólogos y el cambio ambiental durante la construcción del Canal. Historia Critica, Bogotá, v. 30, p. 67-90, Dez. 2005.

SUTTER, Paul. Nature's Agents or Agents of Empire? Entomological Workers and Environmental Change during the Construction of the Panama Canal, Isis, Chicago, v. 98, n. 4, p. 724-54, 2007.

SUTTER, Paul. Tropical Conquest and the Rise of the Environmental Management State: The Case of U.S. Sanitary Efforts in Panama. In Alfred McCOY & Francisco SCARANO (eds), Colonial Crucible: Empire in the Making of the Modern American State. Madison: University of Wisconsin Press, 2009, p. 317–26.

SUTTER, Paul. The World with Us: The State of American Environmental History. Journal of American History, v. 100, 94–119, 2013.

SUTTER, Paul. 'The First Mountain to Be Removed’: Yellow Fever Control and the Construction of the Panama Canal. Environmental History, v. 21, n. 2, 2016, p. 250–259.

TILLEY, Helen. Ecologies of Complexity: Tropical Environments, African Trypanosomiasis, and the Science of Disease Control in British Colonial Africa, 1900-1940. Osiris, Chicago, v. 29, p. 21-38, 2004.

TSING, Anna. Unruly edges: mushrooms as companion species. In ROSE, Deborah, VAN DOOREN, Thom (eds). Environmental Humanities 1, 2012. p. 141-154

YOUNG, Paul, R. Arboviruses: a family on the move. In: Hilgenfeld R., Vasudevan S. (eds) Dengue and Zika: Control and Antiviral Treatment Strategies. Advances in Experimental Medicine and Biology, vol 1062. Springer, Singapore, 2018, p.1-10.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Zika situation report: Zika virus, microcephaly and Guillain-Barré syndrome. Geneva: WHO, 7 abr. 2016. Disponível em: http://www.who.int/emergencies/zika-virus/situation-report/7-april-2016/en/ Acesso em 26/09/2018.

WILLIAMS, Steven. Nationalism and Public Health: The Convergence of Rockefeller Foundation Technique and Brazilian Federal Authority during the Time of Yellow Fever, 1925-1930. In: Marcos CUETO (Org.), Missionaries of science: the Rockefeller Foundation and Latin America. Bloomington, Indiana University Press, 1994, p. 23-51.

WILLOUGHBY, Urmi E. Yellow Fever, Race and Ecology in Nineteenth-Century New Orleans. New Orleans: Louisiana State University Press, 2017.

WOLFE, Cary. Zoontologies: the question of the animal. Minneapolis/London: University of Minnesota Press, 2003.

WORBOYS, Michael. Germs, malaria and the invention of mansonian tropical medicine: diseases in the tropics to tropical diseases. In: David ARNOLD (Ed.). Warm climates and Western medicine: the emergence of tropical medicine, 1500-1900. Amsterdam: Rodopi, 1996, p.181-207.

WORBOYS, Michael. Spreading Germs: Disease Theories and Medical Practice in Britain, 1865-1900. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.

WORSTER, Donald Transformations of the Earth: Toward an Agroecological Perspective in History. Journal of American History, v. 76, 1087–1106, Março de 1990).

Téléchargements

Publiée

2019-04-15

Comment citer

LOPES, Gabriel; SILVA, André Felipe Cândido. O Aedes aegypti e os mosquitos na historiografia: reflexões e controvérsias. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 11, n. 26, p. 67–113, 2019. DOI: 10.5965/2175180311262019067. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180311262019067. Acesso em: 22 nov. 2024.