O cotidiano, os “regimes de historicidade” e a memória

Auteurs

  • Juçara da Silva Barbosa de Mello Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI :

https://doi.org/10.5965/2175180308192016236

Résumé

O presente artigo consiste numa reflexão acerca da memória, de suas tensões com a história e das relações de ambas, em suas especificidades e interdependências, com a noção de regimes de historicidade do historiador francês François Hartog. Seu diálogo com as categorias de espaço de experiência e horizonte de expectativa do historiador alemão Reinhart Koselleck permite perceber como modos distintos de articulação entre passado, presente e futuro influenciam enormemente nas dinâmicas de funcionamento da memória, gerando efeitos nas experiências dos sujeitos históricos no tempo.

 

Palavras-chave: Memória; Historiografia; Regimes de Historicidade.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Juçara da Silva Barbosa de Mello, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduada em História pela UERJ/FFP, Mestrado em História Social pela UERJ/FFP, Doutorado em História Social pela PUC-Rio. 

Atualmente é professora do Departamento de História da PUC-Rio, na área de Prática do Ensino de História. Realiza pesquisas nas áreas do Ensino de História, Memória e Patrimônio, História do Cotidiano, História Oral, História do Brasil República, História do Trabalho. 

Références

AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Paulus, 2002.

ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

CERTEAU. Michel. A invenção do cotidiano: artes de fazer. 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice. Ed. Revista dos Tribunais. 1990.

HARTOG, François. Regimes d’historicité : présentisme et expériences du temps. Paris : Seuil, 1997

HUTTON, Patrick. History as an art of memory. Hanover; London: University Press of New England: 1993.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora PUC-Rio, 2006.

LE GOFF, Jacques et al : Memória/história. Lisboa: Imprensa Nacional: Casa da Moeda, 1986. (Enciclopédia Einaudi vol. 1)

MOTA, Denise. Chega de subjetividade: entrevista com Beatriz Sarlo. Revista Trópico. v.00, n.00, data. Disponível em< http://pphp.uol.com.br/tropico/html/textos/2735,1.shl >Acessado em 21 de junho de 2009.

NORA, Pierre. Entre mémoire et histoire: la problématique des lieux. Paris : Gallimard, 1984. Vol 1. p. 7 a 15. (Tradução na Revista Projeto História. N° 10 História & Cultura. São Paulo, PUC-SP – Programa de Pós-Graduação em História, dezembro de 1993. p. 1 a 26).

ROSSI, Paolo. A Chave universal: artes da memorização e lógica combinatória. Bauru: Edusc, 2004.

SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SPENCE, Jonathan. O palácio da memória de Matteo Ricci. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

YATES, Francês. A arte da memória. Campinas: Edunicamp, 2007.

Téléchargements

Publiée

2016-12-20

Comment citer

MELLO, Juçara da Silva Barbosa de. O cotidiano, os “regimes de historicidade” e a memória. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 8, n. 19, p. 236–253, 2016. DOI: 10.5965/2175180308192016236. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180308192016236. Acesso em: 22 nov. 2024.