Modernização, nacionalismo e a elite: a origem do jiu-jitsu brasileiro, 1905-1920
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180303022011100Palabras clave:
modernização, identidade, nacionalismo, raça, performanceResumen
Este artigo é parte da minha tese de doutorado intitulada The Gracie Clan and the Making of Brazilian jiu-jitsu: National Identity, Culture and Performance, 1905-1993na qual eu trabalho com a introdução, criolização e globalização de uma arte marcial de origem japonesa conhecida como jiu-jitsu. A arte marcial híbrida desenvolvida no Brasil a partir da matriz japonesa pela família Gracie é produto do conflito entre tradição e modernidade que ao longo do século XX se transformou em um complexo ritual de hipermasculinidade baseado em violência « made in Brazil ». Meu artigo é dividido em duas partes nas quais eu analiso a introdução do jiu-jitsu no Brasil no início do século XX como parte do processo de modernização em âmbito global. Na primeira parte, a narrativa se desenrola no Rio de Janeiro no início do século XX e examina a adoção do jiu-jitsu como escola de educação física e patrocinada por militares. Esta seção está simbolizada na vinheta « 1° Round ». Na segunda parte, a narrativa se desloca para a Amazônia durante a I Guerra Mundial aonde uma versão modernizada do jiu-jitsu japonês é introduzido de forma definitiva como resultado do encontro de caráter transnacional entre uma trupe de artistas marciais japoneses e uma família de brasileiros de origem escocesa. A segunda parte do artigo esta representada na vinheta 2° Round.
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