Portugal, entre colonialismos e fascismos, na visão de Fernando Rosas
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180310242018582Abstract
Fernando Rosas nasceu em Lisboa há 72 anos. É atualmente professor catedrático aposentado no departamento de História da Faculdade de Ciência Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi um dos fundadores do Instituto de História Contemporânea (IHC) da mesma instituição, o qual dirigiu entre 1994 e 2013. Com ampla atuação nos meios acadêmicos, da imprensa e políticos portugueses, é um dos importantes estudiosos contemporâneos do fenômeno dos fascismos. Sua produção científica e bibliográfica é vasta e muito influente em âmbito internacional. Ao longo de sua carreira profissional não deixou de exercer sua cidadania e de intervir nas grandes discussões que dominaram o processo político português, desde o movimento estudantil, quando foi um resistente ao regime salazarista, tendo sofrido perseguições e prisão, até os dias de hoje, quando não deixa de pesquisar e manifestar se sobre os temas mais candentes de um mundo em que os debates sobre a história dos fascismos e dos crimes cometidos pelo colonialismo continuam a ser indispensáveis.
Entrevista concedida 24 de abril de 2018 no Instituto de História Contemporânea.