AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO E DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE EXTRAÇÃO EM FRUTOS DE PUPUNHA

Autores

  • Siluana Katia Tischer Seraglio Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luciano Valdemiro Gonzaga Universidade Federal de Santa Catarina
  • Cristiane Vieira Helm Embrapa Florestas
  • Priscila Nehring Universidade Federal de Santa Catarina
  • Isis Simon Olivo Universidade Federal de Santa Catarina
  • Roseane Fett Universidade Federal de Santa Catarina

Palavras-chave:

pupunha, compostos fenólicos, extração, antioxidante

Resumo

A pupunha (Bactris gasipaes Kunth) é muito comum na região amazônica. O fruto maduro possui um epicarpo geralmente de cor vermelha a amarela e um mesocarpo amiláceo, fibroso ou oleoso, contendo uma única semente. Entretanto, esse fruto é pouco explorado pelas indústrias de alimentos apesar da presença significativa de compostos bioativos. Assim, o presente estudo visa verificar o conteúdo de compostos fenólicos totais (FT) determinado pelo método de Folin-Ciocalteu e avaliar a atividade antioxidante in vitro (AA) pelos métodos de captura de radicais livres DPPH e de redução do ferro (FRAP) de frutos de pupunha vermelha (PV) e amarela (PA) e analisar o melhor solvente e método para extração. Os frutos maduros foram submetidos a três métodos de extração: 1 hora em ultrassom, 30 minutos em ultrassom e 30 minutos com agitação magnética em geladeira; e em dois solventes de extração: acetona 80% e metanol 0,1% HCl. Concluiu-se que para FT e AA pelo método FRAP o melhor sistema aplicado foi a extração com acetona 80% por 30 minutos em geladeira, porém, para a AA pelo método DPPH, o melhor sistema foi com acetona 80% por 1 hora em ultrassom. O método de extração por 30 minutos em ultrassom se mostrou o método menos eficiente. Para o melhor sistema de extração avaliado, os frutos analisados não apresentaram diferenças estatísticas para FT, porém, a PV apresentou de maneira geral maior AA, pelo método FRAP, em relação a PA, enquanto que pelo método DPPH, o comportamento foi inverso.

Biografia do Autor

Siluana Katia Tischer Seraglio, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Luciano Valdemiro Gonzaga, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Priscila Nehring, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Isis Simon Olivo, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Roseane Fett, Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos

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Publicado

2015-10-15