O Geoparque Caçapava Aspirante (RS) como ponto de partida aos termos sustentabilidade, desenvolvimento, território e o produto territorial do Alto Camaquã
DOI :
https://doi.org/10.5965/1984724623522022282Mots-clés :
geodiversidade, Geoparque Aspirante Caçapava, configuração socioespacial, marca da carne de cordeiroRésumé
Este trabalho parte da definição de certos programas no escopo da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – segundo a qual um Geoparque é definido como um território com limites definidos e com área suficientemente grande para dar suporte ao desenvolvimento socioeconômico local. Deve ser ressaltado previamente que as fontes bibliográficas são por enquanto escassas, uma vez que o tema é novo e segue em franco construção teórica. A ideia condutora deste trabalho repousa na percepção de que o Geoparque Aspirante Caçapava preenche os critérios para se tornar efetivamente um geoparque, se apenas considerarmos o potencial do território em questão de se desenvolver endogenamente. Nosso foco é na configuração socioespacial, categoria que engloba termos como geodiversidade, sustentabilidade, desenvolvimento e território. Um fator local relevante é a produção de cordeiro, praticada num território único em termos de paisagem, natureza e cultura humana, de forma a transformar essa produção em um marco territorial, também conhecido como “produto do terroir”. De fato, a produção de cordeiro pode, como este trabalho procura demonstrar, ser o ponto inicial para combinar teoria e práxis, uma vez que ela desponta como o estímulo mais importante e visível para o desenvolvimento local endógeno na região do Alto Camaquã, onde se localiza o Geoparque Aspirante Caçapava.
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