A construção da usina de Belo Monte e a urbanização dos indígenas xinguanos
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724619402018012Resumen
O objetivo deste estudo foi analisar os problemas territoriais desencadeados ou aprofundados a partir da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, localizada na Região do Rio Xingu, na cidade de Altamira, Pará. A construção da hidrelétrica se deu sobre terras indígenas, de onde índios de aproximadamente 27 etnias foram expropriados e, por meio do Plano Emergencial do Governo Federal, foram relocalizados principalmente na Cidade de Altamira. Anteriormente às obras, essa cidade não tinha políticas públicas que atendessem de forma satisfatória sua população, de aproximadamente 13 mil habitantes. Com o processo de proletarização, direcionado para a construção da usina, e com a urbanização dos indígenas, num quantitativo de 100 mil habitantes, as políticas públicas deram sinal de total esgotamento. Nesse sentido, a mediação necessária a esses novos trabalhadores urbanos é a reivindicação por trabalho e políticas públicas, sem perder a disputa histórica pelo direito às terras indígenas, que é a luta pela existência indígena.
Palavras-chave: Terras Indígenas. Urbanização – Altamira (PA). Índios da América do Sul. Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Etnocídio.
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