Writinscreening, speech position, and autoethnography: the importance of anti-racist researches

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/19847246252024e0111

Keywords:

writinscreening, speech position, autoethnography

Abstract

One aspect of the coloniality of knowledge is the subalternation of knowledge and wisdom, constructing a hierarchy of knowledge. In attempting to problematize and socialize specific topics in their terms and concepts, we may sometimes generalize and/or universalize them, overlooking their singularities and origins, thus depriving historically subalternized groups of the right to speak and enunciate. It occurs when our openness to diversity and difference is grounded in multicultural differentials and/or assimilationist perspectives. This essay aims to understand how, in our quest to become anti-racist researchers, we can empty particular meanings and sensations from terms and/or concepts by removing them from their original contexts, thereby universalizing the specific and reinforcing epistemic racism. We employ a qualitative method with an emphasis on literature review to identify potential misconceptions in the understanding and use of concepts such as "Escrevivência" (Evaristo, 2020) and "Lugar de Fala" (Ribeiro, 2019). The challenge in using these concepts leads us to research the autoethnographic method. Situated among participatory research methods, autoethnography enables the researcher to approach the subject/territory of research, helping them deal with their impulses, feelings, and emotions regarding the object/subject of research and their culture. An investigation from an autoethnographic perspective serves as a position of speech for researchers who, aware of the demands of navigating cultural borderlands, draw on the contributions of thinkers immersed in the themes and contexts under study. This method involves cultural and autobiographical guidance in interpreting the accessed content, allowing researchers to continue their journey in racial literacy.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Flavio Fortunato Cardoso, Universidade Regional de Blumenau

Doutorando em Desenvolvimento Regional na Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). Mestre em Desenvolvimento Regional pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB). 

Lilian Blanck de Oliveira, Universidade Regional de Blumenau

Doutora em Teologia pela Faculdade EST. Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional Fundação Universidade Regional de Blumenau (FURB).

References

ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. 1. ed. São Paulo: Sueli Carneiro; Editora Jandaíra, 2020.

BHABHA, Homi. O local da cultura. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2013. 441 p. (Humanitas)

CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo e educação: desafios para a prática pedagógica. In: MOREIRA, Antonio Flávio; CANDAU, Vera Maria (org.). Multiculturalismo: diferenças

culturais e práticas pedagógicas. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. Cap. 1. p. 13-37.

CARDOSO, Flavio Fortunato. O voo da Sankofa: percursos e participação de negras e negros afrodiaspóricos e desenvolvimento no Alto Vale do Itajaí. 2022. 293 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) – Departamento de Ciências Sociais e Filosofia, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, 2022.

CARDOSO, Lourenço. O branco frente a rebeldia do desejo: um estudo sobre o pesquisador branco que possui o negro como objeto científico tradicional. Curitiba: Appris, 2020. 354 p. (A branquitude acadêmica, v. 2).

CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (org.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. 189 p. (Psicologia social).

COLLINS, Patricia Hill. Comment on Hekman's "Truth and Method: Feminist Standpoint Theory Revisited": Where's the Power? Signs, Chicago, v. 22, n. 2, p. 375-381, 1997.

DARCH, Colin. Para além do Benim: olhando a África como 'uma infinidade de lugares contemporâneos reais'. In: SANTOS, Flávio Gonçalves dos; DEPELCHIN, Jacques (org.). Presença intelectual africana: Cheikh Anta Diop. Ilhéus: EDITUS, 2019. Cap. 1. p. 17-36.

DIANGELO, Robin. Não basta não ser racista: sejamos antirracistas. São Paulo: Faro Editorial, 2018. 192 p.

DU BOIS, William Edward Burghardt. Black reconstruction in the United States. New York: [s. n.], 1977.

ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992. 191 p. (Tópicos).

ELLIS, Carlyn; ADAMS, Tony E.; BOCHNER, Arthur P. Autoetnografia: un panorama. In: CALVA, Silvia Marcela Bérnard (org.). Autoetnografia: una metodologia cualitativa. Agua Calientes; San Luiz Potosí: Aguas Calientes, 2019. Cap. 1. p. 17-41. Traducion de Silvia Marcela Bérnard Calva. Maria de la LuzLuévano Martinez e Alejandro Rodriguez Castro.

EVARISTO, Conceição. A escrevivência e seus subtextos. In: DUARTE, Constância Lima; NUNES, Isabella Rosado (org.). Escrevivência: a escrita de nós: reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. Cap. 2. p. 26-47.

FLEURI, Reinaldo Matias et al. Pesquisas Interculturais: descolonizar o saber, o poder, o ser e o viver. In: OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al (org.). Culturas e diversidade religiosa na América Latina: pesquisas e perspectivas pedagógicas. Blumenau; São Leopoldo: Edifurb: Nova Harmonia, 2009. Cap. 2. p. 30-46.

GROSFOGUEL, Ramón. Racismo epistémico, islamofobia epistémica y ciências Sociales coloniales. Tabula Rasa, Bogotá, n. 14, p. 341-355, jan./jun. 2011.

HAESBAERT, Rogerio. Território e descolonialidade: sobre o giro (multi)territorial/de(s)colonial na “América Latina”. 1. ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; Niterói: Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2021.

HAMPATÉ-BÂ, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (ed.). História geral da África, I: metodologia e pré-história da África. 2. ed. Brasília: Unesco, 2010. Cap. 8. p. 167-212.

HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Filosofia da história. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995. 373 p.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: educação como prática de liberdade. 2. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019. 248 p.

LOPES, Nei. Bantos, malês e identidade negra. 4. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. 221 p. (Cultura Negra e Identidades).

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: N-1 Edições, 2018. 80 p.

OLIVEIRA, Eduardo. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Rio de Janeiro: Ape'Ku, 2021. 220 p. (Coleção X, Trilogia da Ancestralidade, v. 1

OLIVEIRA, Eduardo David de. Epistemologia da ancestralidade. In: FILOSOFIA AFRICANA, [s. l.], 2011. Disponível em: https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/eduardo_oliveira_-_epistemologia_da_ancestralidade.pdf. Acesso em: 07 out. 2019

OYĔWÙMÍ, Oyĕrónké. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023. 160 p.

RAMOS, Alberto Guerreiro. Patologia social do “branco” brasileiro. In: RAMOS, Alberto Guerreiro. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995. p. 215-240.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro: Pólen, 2019. 112 p. (Feminismos Plurais)

RUFINO, Luiz. Mentira vira verdade e verdade vira mentira. In: SIMAS, Luiz Antonio;

RUFINO, Luiz; HADDOCK-LOBO, Rafael. Arruaças: uma filosofia popular brasileira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. Cap. 2. p. 20-24.

SANTOS, Flávio Gonçalves dos; DEPELCHIN, Jacques (org.). Presença intelectual africana: Cheikh Anta Diop. Ilhéus: EDITUS, 2019. 133 p.

SILVA, Claudilene Maria da. A volta inversa na árvore do esquecimento e nas práticas de branqueamento: práticas pedagógicas escolares em história e cultura afro-brasileira. 2. ed. Curitiba: CRV, 2020. 212 p.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019. 168 p.

SOUSA, Cinthia Barreto Santos et al. Rotas Metodológicas de um Barco à Deriva. In: RABINOVICH, Elaine Pedreira et al. (org.). Autoetnografia colaborativa e investigação autobiográfica: a casa, os silêncios e os pertencimentos familiares. Curitiba: Juruá, 2016. Cap. 1. p. 25-42. (Coleção Família e Interdisciplinaridade)

TEIXEIRA, Anderson Rodrigues. “O abiã é o começo, o pé da história”: performances do noviciado no(s) candomblé(s). 2017. 198 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) –Departamento de Ciências Sociais do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.

UNITED FOR HUMAN RIGHTS (Los Angeles) (ed.). Fazer dos direitos humanos uma realidade: livro do professor. Los Angeles: Human Rights, 2012. 229 p.

WICKERT, Tarcísio Alfonso. Linguagem, Subjetividade e ensino religioso: uma leitura a partir de Gadamer e Lévinas. In: OLIVEIRA, Lilian Blanck de; RISKE-KOCH, Simone;

WICKERT, Tarcísio Alfonso (org.). Formação de docentes e ensino religioso no Brasil: tempos, espaços, lugares. Blumenau: Edifurb, 2008. Cap. 2. p. 18-30.

Published

2024-07-18

How to Cite

CARDOSO, Flavio Fortunato; OLIVEIRA, Lilian Blanck de. Writinscreening, speech position, and autoethnography: the importance of anti-racist researches. PerCursos, Florianópolis, v. 25, p. e0111, 2024. DOI: 10.5965/19847246252024e0111. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/24370. Acesso em: 27 jul. 2024.

Issue

Section

Dossiê 2024/1 "As intelectualidades negras na compreensão do Brasil"