The identity of the musical performer: marks and possibilities of declassification
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724622502021065Keywords:
musical performance, declassification, identity, artistic researchAbstract
Musical performance appears as a very classified field - regarding Gutiérrez (2007) understanding of the term - and, as a consequence, also as a very colonized field, what reflects directly in the identity of the musical performer and in its musical practices. So, this paper aims to analyze the performer’s identity to stablish, from this comprehension, some possible escape routes towards more plural musical practices. The methodology of this work consists in the analysis of the performer’s identity in the light of Gutiérrez’s concepts of declassification, classification and identity (2007, 2009, 2020), in dialogue with the specific literature of the musical scope. The choice of this theoretical background is justified by its potential to open for the logical pluralism, that stablishes itself in opposition to the consensus and the hegemonic knowledge. Furthermore, this theoretical background has already been successfully applied in the field of jazz studies by Mendes (2016). From this proposition of analysis, observation and identification of the identity and territorial marks that configures the musical performer, we present two strategies of declassification: the oxymoron and the polysemy. This process of declassification is, most of all, an emancipating and decolonizing process, which has the purpose to create possibilities to non-hegemonic and plural musical practices, where absent artistic narratives may emerge. At last, the practical application of these strategies is exemplified through the description of an artistic research project in progress entitled “Aos olhos da areia”.
Downloads
References
AGAWU, Kofi. Tonality as a colonizing force in Africa. In: RADANO, Ronald; OLANIYAN, Tejumola (org.). Audible empire: music, global politics, critique. Londres: Duke University Press, 2016. p. 334-355.
ASSIS, Paulo de. Logic of experimentation: rethinking music performance through artistic research. Ghent: Orpheus Institute, 2018.
BORGDORFF, Henk. The conflict of the faculties: perspectives on artistic research and academia. Leiden: Leiden University Press, 2012.
BRAGAGNOLO, Bibiana; SANCHEZ, Leonardo Pellegrim; SANTANA, Ana Caroline Rodrigues; SANTOS, Lívia Mariana dos. Pesquisa artística no Brasil: um mapeamento. In: SANTOS, Rita de Cássia Domingues; CARNEIRO, Maristela; ROSSETTI, Danilo (orgs.). Pesquisa em Arte, Mídia e Tecnologias: textos selecionados. Rio Branco: Stricto Sensu Editora, 2021, p. 51-60.
BRAGAGNOLO, Bibiana. Práticas de desclassificação na performance musical: perspectivas emancipatórias para a Pesquisa Artı́stica. Revista Vórtex, Curitiba, v.9, n.1, p. 1-24, 2021.
BRAGAGNOLO, Bibiana. A inclusão da performance na análise musical: uma perspectiva a partir da construção da sonoridade em peças para piano. 2019. 308 f. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Música, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2019.
CHIANTORE, Luca. Retos y oportunidades en la investigación artística en música clássica. Quodlibet, Rioja n. 74, p. 55-86, 2020a.
CHIANTORE, Luca. Prólogo: La música de la desclassificación. In: GUTIÉRREZ, Antonio García. A ojos de la arena: Ejercicios de desclasificación. Madrid: ACCI ediciones, 2020b. p. 11-22.
CHIANTORE, Luca. Undisciplining music: Artistic research and historiographic activism. ÍMPAR, Aveiro, v. 1, n. 17, p. 3-21, 2017.
COLEGIADO DO INSTITUTO VILLA-LOBOS. Nota do Colegiado do Instituto Villa-Lobos sobre racismo estrutural e eurocentrismo em seus Cursos. Rio de Janeiro, fev. 2021. Disponível em: http://www.unirio.br/cla/ivl/news/nota-do-colegiado-do-instituto-villa-lobos-sobre-racismo-estrutural-e-eurocentrismo-em-seus-cursos?fbclid=IwAR2OYJpcBiQfmlPYMyKoXIW2I8nwCc_hdURGx9DPlGdBD6wz9z06hSROdMQ. Acesso em: 25 fev. 2021.
CORREIA, Jorge; DALAGNA, Gilvano. Cahiers of Artistic Research 3. Aveiro: UA Editora, 2020.
CORREIA, Jorge; DALAGNA, Gilvano. Cahiers of Artistic Research 2. Aveiro: UA Editora, 2019.
COBUSSEN, Marcel. Deconstruction in Music. 2002. Thesis (Doctorate in Art and Culture Studies) – Erasmus University Rotterdam, Netherlands, 2002. Disponível em: http://www.deconstruction-in-music.com/navbar/index.html. Acesso em: 15 set. 2018.
COESSENS, Kathleen; CRISPIN, Darla; DOUGLAS, Anne. The artistic turn: a manifesto. Ghent: Leuven University Press, 2009.
CORREIA, Jorge; DALAGNA, Gilvano; BENETTI, Alfonso; Francisco, MONTEIRO. Cahiers of Artistic Research 1. Aveiro: UA Editora, 2018.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995.
DOMENICI, Catarina. O Intérprete (re)situado: uma reflexão sobre construção de sentido e técnica na criação de “Intervenções para Piano Expandido, Interfaces e Imagens – Centenário John Cage”. Revista Música Hodie, Goiânia, v. 12, n.2, p. 171-187, 2012a.
DOGANTAN-DACK, Mine (ed.). Artistic practice as research in music: theory, criticism, practice. Farnham: Ashgate, 2015.
DOMENICI, Catarina. His master’s voice: a voz do poder e o poder da voz. Revista do Conservatório de Música da UFPel, Pelotas, n. 5, p. 65-97, 2012b.
ESPIRIDIÃO, Neide. Educação profissional: reflexões sobre o currículo e a prática pedagógica dos conservatórios. Revista da ABEM, Porto Alegre, n. 7, p. 69-74, 2002.
GIL, Susana Castro; ASSIS, Ana Cláudia de. Pesquisa artística como espacio de decolonización de la producción de conocimiento musical. In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM MÚSICA, 29., 2019, Pelotas. Anais [...]. Pelotas: [s.n.], 2019. p. 1-8.
GOEHR, Lydia. The imaginary museum of musical works: an essay on the philosophy of music. Oxford, England: Clarendon Press, 1992.
GUTIÉRREZ, Antonio García. A ojos de la arena: ejercicios de desclasificación. Madrid: ACCI ediciones, 2020.
GUTIÉRREZ, Antonio García. Declassifying knowledge organization. Knowledge organization, v. 41 (5), p. 393-409, 2014.
GUTIÉRREZ, Antonio García. La organización del conocimiento desde la perspectiva poscolonial. itinerarios de la paraconsistencia. Perspectivas em Ciência da Informação. V.18, n.4, p. 93-111 2013.
GUTIÉRREZ, Antonio García. La identidade excessiva. Madrid: Biblioteca Nueva, 2009.
GUTIÉRREZ, Antonio García. Desclassificados: pluralismo lógico y violencia de la classificacion. Barcelona: Anthropos, 2007.
GREEN, Lucy. Música, género y educación. Madrid: Ediciones Morata, 2001.
GREEN, L. Music on deaf ears: Musical meaning, ideology and education. Manchester: Manchester University Press, 1988.
GROUT, Donald J.; PALISCA, Claude V. História da Música Ocidental. Lisboa: Gradiva, 2007.
LEECH-WILKINSON, Daniel. Classical music as enforced Utopia. Arts & Humanities in Higher Education, V. 15, p. 325-336, 2016.
LEECH-WILKINSON, Daniel. Compositions, scores, performances, meanings. Journal of
the Society for Music Theory, [s.l.], v. 18, n. 1, p. 1-17, 2012.
LÓPEZ-CANO, Rubén. La investigación artística en música en Latinoamérica. Quodlibet, Alcalá, n. 74, p. 139-167, 2020.
LÓPEZ-CANO, Rubén; SAN CRISTÓBAL, Úrsula. Investigación artística en música: cuatro escenas y un modelo para la investigación formativa. Quodlibet, Alcalá, n. 74, p. 87-116, 2020.
MENDES, Miguel Soares Braz. Jazz desclassificado: reflexões para a construção de narrativas musicais emancipatórias. 2016. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Música, Universidade de Aveiro, 2016.
PENNA, Maura; SOBREIRA, Silvia. A formação universitária do músico: a persistência do modelo de ensino conservatorial. Revista Opus, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 1-25, 2020.
PEREIRA, Marcus Vinícius Medeiros. Licenciatura em música e habitus conservatorial: analisando o currículo. Revista da ABEM, Londrina, v. 22, n. 32, p. 91-103, 2014.
PEREIRA, Marcus Vinícius Medeiros. Ensino superior e as licenciaturas em música: um retrato do habitus conservatorial nos documentos curriculares. 2012. 279f. Tese (Doutorado em Educação) – Campo Grande, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, 2012.
SCHERCHNER, Richard. Performed imaginaries. New York: Routledge, 2015.
SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do sul. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 63, p. 237-280, 2002.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 PerCursos
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.